Mostrar mensagens com a etiqueta 3 estrelas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta 3 estrelas. Mostrar todas as mensagens

domingo, 3 de março de 2019

Ameaça de Um Anjo - Opinião | Book Review

Ameaça de Um Anjo

Título do livro: Ameaça de Um Anjo
Nome da Autora: Patrícia Lourenço Ferreira
Editora: Chiado Editora
Número de páginas: 578 páginas
Sinopse: «Elena Cam sentia que não se encaixava em Angels, sempre se sentiu uma estranha até mesmo no seu próprio corpo. Até que foi salva por um desconhecido que mudou a sua vida por completo.
Apareceu-lhe tatuagens e poderes afectando a sua vida e a dos seus amigos, Bella e os gémeos, Landon e Justin.
Aquilo que começara por parecer algo estranho e ao mesmo tempo fantástico começou a ser ameaçado por uma figura desconhecida, que a perseguiria. Seria aquele que a salvara estaria pronto para a matar? Porque daria ao trabalho de a salvar para depois a perseguir?
Ao descobrir que era uma Nephilim, metade anjo metade humana, começa a desconfiar de Ethan Fallen que mudara-se para Angels no momento em que se transformara. Ethan era um ser misterioso e apesar de ela não confiar nele, sentia-se atraída por ele. Quando Elena descobre que faz parte de uma profecia antiga, ela tem que decidir se pode sacrificar a sua vida e a dos seus amigos para apanhar a pessoa que ameaçava a sua vida.
Ameaça de Um Anjo é o começo da Saga da Profecia da Luz e da Escuridão.»
Ameaça de um Anjo é uma leitura pela qual já estava ansiosa há mais de um ano. Assim, decidi que 2019 seria, finalmente, o ano desta leitura - e assim o foi. 
Explicando de uma maneira muito breve, em Ameaça de Um Anjo nós acompanhamos Elena Cam, uma pessoa que se considerava uma adolescente normal, com os seus problemas normais, até que um dia, após um conjunto de acontecimentos marcantes, a vida dela muda para sempre, e ela vê-se mesmo no centro de uma antiga guerra entre anjos.
Os meus sentimentos para com esta livro foram bastante mistos. Houveram pontos que eu acho que poderiam ser muito melhorados, e outros que gostei bastante. 
O meu principal problema centrou-se no início da história, onde eu achei que as coisas aconteceram demasiado depressa. Quando estamos num mundo diferente, é necessário dar tempo ao leitor para se adaptar à história e compreender as ações que vão ser essenciais para a ação e, infelizmente, eu senti que neste livro não nos foi dado tempo para isso, a informação foi dada demasiado depressa. Também ainda sobre esta questão, achei que houveram sentimentos das personagens que cresceram rápido demais, assim como algumas emoções mudavam demasiado depressa, o que deu um sentido irrealista a alguns momentos. Por último como ponto negativo que influenciou a minha opinião, temos os erros ortográficos e, principalmente, a forma como algumas frases foram construídas, que senti que me "empancou" a leitura em algumas cenas. 
No entanto, e apesar destes pontos negativos, eu fiquei sinceramente viciada na história. Mesmo quando, por algum motivo, parava de ler, eu ficava a pensar na história, nas personagens, e no que lhes iria acontecer a seguir. A partir da página 250, principalmente, eu comecei a sentir que as personagens agiam de forma mais racional, com as suas emoções mais controladas, e a história ficou muito interessante e melhorou muito. 
Além disto, eu adorei a parte fantástica da história. Anjos não é, de todo, algo novo no mercado de fantasia, mas os pormenores deste livro foram, na minha opinião, muito bem pensados, e deram um sentido diferente aos outros livros de anjos que já li até agora. Além disto, gostei ainda de que acompanhamos as personagens durante alguns acontecimentos normais da sua vida, como a ida à escola ou uma saída em amigos, o que, muitas vezes, se perde no meio dos livros de fantasia, e neste caso foi bastante positivo e deu um sentido mais realista à vida das personagens. 
Assim, quando estava a entrar na reta final do livro estava já completamente viciada na história e só queria continuar a ler. Devo dizer que o final compensou bastante e, apesar de não haver grandes novidades da autora sobre a continuação, espero sinceramente que ela não desista deste mundo: tem alguns problemas neste livro, também como consequência de ter sido escrito quando a autora era muito nova, mas tem muito potencial, potencial esse que eu adorava que fosse explorado numa continuação. 
Boas leituras.
(3 em 5 estrelas)


Goodreads badge add plus

Onde comprar

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Prodigy Prince - Opinião (Book Review)

If the "Read in English" feature isn't working, please click on the title of the post and try again

 Ler em Português      Read in English

Prodigy Prince

Nome do livro: Prodigy Prince
Nome da Autora: Natasha Sapienza
Coleção: The Seven Covenant
Editora: Createspace Independent Publishing Platform
Número de páginas: 334 páginas
Sinopse: «Prodigy Prince is the first novel in YA high-fantasy trilogy, the Seven Covenant. At seventeen, all Prince Nuelle had ever known was safety and peace while living in the Supreme Palace of Zephoris. But one night, his older brother, Tane, defies their father by traveling to a cursed land. Now Nuelle holds the signet-ring and carries more responsibility than even Tane bore. Thrust from the palace and sent to a knight-building academy, Nuelle must discover his purpose for the entire kingdom's sake. From his place of banishment, Prince Antikai has been exacting revenge through fear and rebellions. Nuelle has the potential to defeat him, but he needs the help of a powerful book called the Acumen, and six gifted youths. Summoned by Antikai, shape-shifting beasts and other enemies hunt Nuelle and the Acumen. If either is destroyed, the faithful citizens in Zephoris will perish, and darkness will rule forever. »

Este livro chamou-me a atenção no momento em que vi a capa. Mal li a premissa, soube que tinha de ler. 
Em Prodigy Prince seguimos o príncipe Nuelle, de 17 anos, que, sem estar à espera, é enviado pelo pai para uma escola com o objetivo de ele se tornar um cavaleiro. No entanto, ao mesmo tempo, ele tem de procurar seguir as previsões do pai de modo a salvar o reino e a população das mãos do príncipe Antikai que procura destruir o pai de Nuelle e tudo o que ele criou. Para isso, precisa de encontrar seis companheiros capazes de dar a vida por ele e ultrapassar diversos obstáculos. 
Eu queria muito gostar deste livro, no entanto, a minha relação com ele foi extremamente complicada. Houveram diversos aspetos que adorei e uns quantos que realmente não gostei. 
Fonte do Fundo
O que mais gostei em todo o livro foi, sem dúvida nenhuma, da construção do mundo. O mundo, a sua divisão, o funcionamento de tudo e o próprio sistema de magia foram extremamente bem construídos e é nítido que a autora dedicou bastante tempo na sua criação, e conseguiu um ótimo resultado. 
No entanto, um dos meus problemas foi exatamente logo no início do livro quando somos introduzidos a este mundo do nada. A história começa de uma forma um pouco confusa onde caímos diretamente no meio de um diálogo entre personagens sem saber quem elas são ou o que se está a passar. Este problema acaba por ser resolvido após o prólogo quando a autora nos introduz verdadeiramente ao mundo. 
Outros pontos que gostei e que convém destacar foram que, apesar de encontrarmos elementos românticos na história, não se trata de nada em exagero que tire o foco à ação principal; a escrita da autora foi também ela muito boa e fácil de compreender; e temos ainda diversas frases que eu gostei bastante. 
Quanto às personagens, em geral gostei bastante do Nuelle e do seu melhor amigo, Ave. No que diz respeito ao resto das sentinelas, a Elisena e a Sophana irritaram-me algumas vezes, por motivos diferentes, mas o Riff, uma personagem extremamente engraçada, compensou. 
Fonte do Fundo
Ainda relativamente a esta questão, gostei bastante das amizades que nos são apresentadas no livro e do fortalecimento das mesmas a que assistimos. No entanto, tive um problema com as atitudes das personagens uma vez que, para pessoas supostamente tão bem treinadas e com uma missão tão importante, eles acabam por ser descuidadas diversas vezes.
Um dos meus maiores problemas com o livro foi mesmo porque estava a receber vibes de fantasia juvenil e, do nada, é nos introduzido um tema extremamente pesado que, além de cortar um pouco o efeito do livro, foi resolvido demasiado rápido e de uma forma, a meus olhos, irrealista. 
Tive ainda o problema de que acontecia demasiadas coisas em poucas páginas e de que os capítulos eram enormes (por norma rondavam as 20 páginas), o que acaba por arrastar o ritmo de leitura, especialmente para quem está a ler por ebook. 
Assim sendo, em geral, gostei do livro, especialmente da construção do mundo, apesar de ter havido pormenores que poderiam, na minha opinião, ter sido melhorados. No entanto, a autora tem tudo para que o 2º livro da série seja ainda melhor. E é, em geral, um livro que recomendo.
Boas leituras. 
(3 em 5 estrelas)

"Your words speak of victory, but your heart has already been defeated." - Página 17 
"There are worst enemies than fear." - Página 40
"And pride comes before a fall." - Página 87 
"Darkness is like a disease. It infects slowly, often times unbeknownst to the infected. From evil thoughts it spreads to the heart, where wickedness and every lawlessness is birthed. Those under its gloom are blind; they walk and are unaware of what makes them stumble. Though they believe they are free, shackles bind their hands and feet. Though they think they are liberated, truly, they are slaves to whatever—or whoever—controls them." - Página 92
"Darkness is funny like that. The less you see, the better things look." - Página 257

domingo, 5 de novembro de 2017

Deixa-me Ir/Leave Me - Opinião (Book Review)

Deixa-me Ir

Nome do livro: Deixa-me Ir
Nome original do livro: Leave Me
Nome da Autora: Gayle Forman
Editora: Editorial Presença
Número de páginas: 300 páginas
Sinopse: «Maribeth Klein é mãe de gémeos e editora de uma revista de moda. Conciliar essas duas facetas da vida tem sido um desafio quase impossível e Maribeth sente-se esgotada. A azáfama do dia a dia, cada vez mais intensa, não a deixa parar um segundo, nem para perceber que acaba de ter um ataque cardíaco.
Durante a recuperação, dispondo finalmente de algum tempo para pensar, Maribeth decide fazer as malas e partir. Longe das obrigações familiares e apoiada por novas amizades, pode por fim lidar com os problemas que a atormentam há muito e enveredar por uma jornada de descoberta que lhe permitirá perceber o que é realmente importante.»

A minha relação com a escritora Gayle Forman tem sido complicada: quando o seu nome explodiu, experimentei ler o Se Eu Ficar e não gostei. Decidida a dar outra hipótese à autora, optei por ler o Espera Por Mim e fui conquistada. Nos últimos anos ela tem lançado outros livros que me têm despertado o interesse, o que me levou a experimentar o seu primeiro romance mais adulto e, devo dizer, que até gostei.
O livro acompanha a história de Maribeth Kelin, uma mãe, esposa e trabalhadora que, um dia, como resultado da sua vida demasiado atarefada, tem um ataque cardíaco. Ainda com o pânico recente do susto na sua mente, Maribeth decide fazer as malas e dar uma pausa na sua vida, afastando-se de tudo e de todos aqueles que conhecia e a história desenrola-se à volta desta nova hipótese.
Tendo em conta o meu historial com a autora, comecei sem expetativas nenhumas mas sempre tendo em mente que este livro tem um bom número de críticas negativas.
A parte inicial em si, quando somos apresentados à vida da personagem principal, é bastante boa. No entanto, quando começamos a passar mais tempo com a família dela, eu comecei a ficar irritada, especialmente pela filha dela de 4 anos a quem a Maribeth não consegue impor qualquer respeito e de quem a filha faz tudo o que quer, incluindo quando a mãe acaba de ter um ataque cardíaco e a filha lhe fala como se ela fosse o diabo na Terra.
Depois dão-se momentos cruciais para a história que eu não vou, obviamente, aqui enumerar. No entanto, por volta das 150 páginas, o livro simplesmente entra num momento em que ou não acontece nada ou acontece mas acaba com a Maribeth a irritar-me porque, tendo em conta que é uma mulher adulta e com vida feita, ela toma decisões muito questionáveis.
Entretanto entramos nas últimas cem páginas e é aqui que, para mim, o livro começa a ficar melhor, embora não possa, por questões de spoilers, enumerar os motivos.
Relativamente às personagens, a Maribeth conseguiu irritar-me imenso mas esse sentimento passou despercebido ao conhecer os novos amigos dele que são, sem sombra de dúvida, as melhores personagens deste livro, sendo que o Todd se destacou como a pessoa mais engraçada e ainda me rendeu umas boas gargalhadas. 
Tendo em conta tudo o que acabei de referir anteriormente, concluo que é um livro com muitas falhas e em que a personagem principal é daquelas capazes de irritar qualquer pessoa. No entanto, e apesar de tudo, eu gostei da leitura e espero que a autora, no futuro, melhore as suas personagens mais adultas. 
Relativamente à edição, só tenho a dizer que estou completa e absolutamente apaixonada pela capa do livro. 
Em suma, é um livro que recomendo sim, e vou dar mais uma oportunidade aos livros da autora.
Boas leituras.
(3 em 5 estrelas)

  • «Estava em queda livre agora. E isso não estava a dar cabo dela. De facto, começava a perguntar-se se o teria visto ao contrário. Toda aquela fixação na queda... talvez devesse ter prestado mais atenção à parte do livre.» - Página 252 
  • «Então era assim que se passavam as coisas. As pessoas entravam na nossa vida. Algumas ficavam. Outras não. Algumas afastar-se-iam, mas acabariam por voltar.» - Página 299 

sábado, 7 de outubro de 2017

Cândido ou o Optimismo/Candide - Opinião (Book Review)

If the "Read in English" feature isn't working, please click on the title of the post and try again

 Ler em Português      Read in English

Cândido ou o Optimismo

Nome do livro: Cândido ou o Optimismo
Nome original do livro: Candide ou l'Optimisme
Nome do livro em inglês: Candide
Nome do Autor: Voltaire
Editora: Visão (Projeto Ler Faz Bem)
Número de páginas: 166 páginas
Sinopse: «Cândido ou o Optimismo é uma das mais célebres obras de François-Marie Arouet, Voltaire (1694-1778). Publicada anonimamente em 1759 é logo identificado o seu Autor e nesse mesmo ano a obra conhece vinte edições, seguindo a sua fama para Itália e Inglaterra onde é traduzida. Voltaire foi o introdutor de um género de conto que utiliza a ironia para revelar criticamente a realidade do mundo em que vivia: utiliza a ficção como interrogação e os seus personagens agem por vezes em contradição com o senso comum da época. Em Cândido, o seu herói confronta-se regularmente com o optimismo veiculado pelas teorias de Leibniz (o melhor dos mundos possíveis), ou o seu nome não exprimisse precisamente a ideia de candura que o optimismo gera na adversidade através da existência do mal e da justiça divina.»

Desde Janeiro que tenho acompanhado o projeto Ler Faz Bem da Visão e, em Março, não foi diferente. O livro do mês foi o Cândido ou o Optimismo do Voltaire e, como nunca tinha lido nada do autor, esta pareceu-me a altura perfeita para o fazer. 
Como é descrito na parte de trás do livro, acompanhamos um herói, Cândido, cujo tutor é Pangloss, que acredita fielmanete que tudo acontece pelo melhor, sendo que por isso o personagem principal é constantemente confrontado com a ideia do optimismo, mesmo enquanto a sua vida se desfaz aos pedaços. 
Primeiro de tudo, temos aqui personagens um bocado polémicas para a época, principalmente Pangloss, e que agem contra o comum tendo em conta o tempo em que decorre a ação, mas, pelo que percebi, é uma característica presente em várias obras do autor. 
Não tinha lido nem 20 páginas e a história já se estava a tornar um bocado violenta e rápida demais. Somos colocados numa determinada situação e do nada o autor já nos começa a rodear com acontecimentos sem sequer nos dar tempo de nos habituarmos às personagens ou à época. 
A estes problemas, juntou-se a forma de escrita do autor que, na minha opinião, não é muito apelativa. No entanto, tem partes em que esta questão é compensada com a ironia bem contruída, utilizada e fundamentada do Voltaire.
O meu principal problema foi com o facto de que o autor tentou contar em poucas páginas o que daria um livro bem maior, e isso acabou por dar a ideia de estar, por vezes, mal escrita e apressada, além de que acabou por tornar as reviravoltas mal feitas por falta de explicação. 
Relativamente à edição em si, já o era, e continuo fã destas edições da Visão, no entanto, acho que esta teve um excesso de notas de rodapé que acabaram por cortar muito o ritmo de leitura que já era lento devido à complexidade da história. 
Apesar de não ter sido um dos meus clássicos preferidos, é uma leitura rápida e, em alguns aspetos, agradável. Assim sendo, recomendo o livro.
Boas leituras. 
(2.5 em 5 estrelas)

sexta-feira, 21 de julho de 2017

A Máquina do Tempo/The Time Machine - Opinião (Book Review)


If you can't read this in english, please click on the title of the post and try again

 Ler em Português      Read in English

A Máquina do Tempo

Nome do livro: A Máquina do Tempo
Nome original do livro: The Time Machine
Nome da Autora: H. G. Wells
Editora: Europa-América
Número de páginas: 105 páginas
Sinopse: «No final da época vitoriana, um cientista inventa a Máquina do Tempo e viaja até ao ano 802, 700, onde encontra tudo mudado. Nesta época, muito mais utópica, as criaturas que encontra pareciam viver em perfeita harmonia. O Viajante do Tempo pensa poder estudar estes magníficos seres humanos, desvendar-lhes os segredos e regressar ao seu tempo. Até que descobriu que a sua invenção, o seu passaporte para a fuga, tinha sido roubada...»


A minha principal curiosidade quanto a este livro deve-se à fama que ele tem no género da ficção científica.
No entanto, o livro não tem nada a ver com o que eu esperava. De uma forma geral, o livro acompanha a descrição da viagem do tempo de um cientista que viaja milhares de anos para o futuro e que o encontra completamente diferente, sendo o planeta Terra habitado por criaturas estranhas que o cientista vai procurar estudar. A sua curiosidade acaba por o levar a ter de enfrentar o problema de recuperar a sua máquina do tempo roubada por essas mesmas criaturas.
O livro não me convenceu logo no início, em parte devido ao excesso de explicações científicas que, durante várias páginas, acabaram por arrastar a leitura. 
Entretanto, quando eu estava à espera de se iniciar uma viagem no tempo, começa uma descrição extremamente longa e chata da viagem ocorrida já no passado.
Só no final de cerca de 70 páginas, é que o livro acabou por se tornar mais interessante quando a própria viagem se torna mais curiosa, no entanto, ter de esperar tantas páginas para um livro tão pequeno melhorar não é um bom sinal. 
O livro foi, para mim, extremamente aborrecido e arrastado, em parte pela descrição da ação, e em parte pela ação em si. No entanto, mais para o final, o livro apresentou uma melhoria e, o final, acabou mesmo por ser feito de uma forma interessante e inesperada que lhe valeu um aumento do número de estrelas que recebeu.
Apesar de não ter sido tão bom como eu esperava, é um clássico do género da ficção científica e, apesar de arrastar um bocado a ação, é rápido de ler, além do final ser realmente muito bom. Por estes motivos, é um livro que recomendo.
Boas leituras. 
(3 em 5 estrelas)

  • «A Natureza nunca apela à inteligência senão quando o hábito e o instinto se tornam irrelevantes. Não existe inteligência onde não existir mudança nem necessidade de mudança.» - Página 90


The Time Machine (1960)

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Amor, Traição e Kizomba - Opinião

Amor, Traição e Kizomba

Nome do livro: Amor, Traição e Kizomba
Nome da Autora: Adelaide Miranda
Editora: CapitalBooks
Número de páginas: 193 páginas
Sinopse: «David sofre com um casamento à beira do fracasso, desgastado pela impossibilidade de terem filhos.Desesperado para reconquistar a sua esposa, inscreve ambos numa escola de kizomba, na esperança de que a antiga paixão da sua mulher pela dança faça o milagre de reaproximá-los.
Mas David cedo se apercebe que a batalha que trava é mais complicada do que julgava.
Será que a kizomba vai reaproximar o casal ou será que o antídoto se vai tornar, afinal, em veneno?»

Opinião: Comecei este livro já com o pé errado: o título não me convenceu, a capa não me convenceu e a sinopse muito menos. No entanto, entrei no livro a ignorar todos esses pormenores e com esperança de ser surpreendida, o que apenas aconteceu uma vez. 
O livro acompanha o David e a Deborah, um casal que não consegue ter filhos e que se vão afastando por esse motivo. Até que o David, farto da situação, os inscreve em aulas de kizomba, antiga paixão da mulher, numa tentativa de os reaproximar.  
Primeiro de tudo, achei que as personagens só estavam à espera de motivos para discutir, especialmente a Deborah que fazia de tudo uma tempestade num copo de água, e não gostei de nenhuma das personagens principais. O David aceitava demasiadas coisas calado que ninguém deve ter de aceitar e a Deborah parecia um bocado maluca nalguns momentos. 
Houve apenas um momento no livro todo que eu realmente gostei que foi com a reviravolta que eu admito que não estava nada à espera e foi muito bem criada. A partir daí a ação do livro melhorou um bom bocado durante umas cinquenta páginas e depois volta a piorar. Para piorar ainda mais a situação, depois surge uma determinada personagens secundárias que, em determinado momento, age de forma mais impulsiva possível. 
Temos ainda problemas nesta edição que está cheio de erros que a revisão deixou escapar e o facto de que a autora em determinados momentos parece que fica presa em certos pormenores e não para de os repetir. Por exemplo, durante uma conversa entre duas personagens, sempre que uma delas vai começar a falar usa "meu amigo", o que só aconteceu nesta conversa, e durante outra conversa, a autora terminou praticamente todas as frases com reticências, e isso tornou-se muito irritante. 
Assim sendo, o que para mim realmente salvou este livro foi a reviravolta que a autora conseguiu criar muito bem, porque de resto, infelizmente, não apreciei muito o livro. 
Boas leituras. 
(2.5 em 5 estrelas)

sábado, 31 de dezembro de 2016

Os Demónios de Berlim - Opinião

Os Demónios de Berlim

Nome do livro: Os Demónios de Berlim
Nome original do livro: Los Demonios de Berlín
Nome do Autor: Ignácio Del Valle
Editora: Porto Editora
Número de páginas: 365 páginas
Sinopse: «Berlim, 1945. Os soviéticos avançam, imparáveis, pelas ruas repletas de escombros. Em toda a cidade a luta é violenta, e a derrota alemã está iminente. Arturo Andrade está no meio de todo aquele caos. A sua missão: localizar Ewald von Kleist, que acaba por encontrar morto na chancelaria do Reich com um misterioso bilhete nos bolsos.
Começa assim este thriller escrito com paixão e rigor documental que, com um ritmo que não dá tréguas ao leitor, nos aproxima de uma personagem que deverá enfrentar múltiplos demónios, os alheios e os seus próprios, para salvar a única coisa que parece escapar a este contexto atroz: o amor de uma mulher.»

Opinião: Finalmente decidi ler este livro que estava parado na minha estante à demasiado tempo e, infelizmente, não foi tão bom como eu esperava. 
O livro segue o Arturo enquanto, em plena guerra, ele tenta desvendar um mistério e manter aqueles que ama vivos. 
Os meus problemas com o livro começaram logo no início quando o Arturo nos é apresentado. Para mim, ele parece-me ser uma personagem muito irreal tendo em conta o ano e a situação histórica em que o livro se passa, e eu não gostei disso. 
A forma de escrita do autor acabou por ser bastante boa por ser divertida e cativante em alguns pontos. 
Outro dos problemas que eu tive com o livro foi o facto de que são referidos vários cargos e locais em alemão sem que haja qualquer explicação, o que torna muito mais difícil a compreensão da ação. Depois temos ainda o problema que, no inicío, a forma de escrever do autor cativava, mas, a partir de um ponto, os parágrafos ficam compridos e cheios de descrições, o que torna mais complicado acompanhar todos os acontecimentos do livro. À escrita junta-se ainda o facto de que o autor, a meu ver, continua a descrever momentos que me parecem muito irreais. 
Apesar de todos estes problemas, o livro tem frases realmente muito boas. Outra parte que eu também gostei foi que as descrições das cenas de violência e horror são tão bem feitas que o leitor sente que está na cena e acaba por ser realista. 
Em geral, o livro teve partes que gostei muito e outras que detestei, o que me deixa sem saber bem o que sentir relativamente à história. 
Uma vez que o livro tem pesquisa histórica por trás, é realmente interessante ver o fanatismo que havia durante a 2ª Guerra Mundial e o final foi realmente muito bonito. Apesar de ter tido vários problemas com o livro, recomendo sim. 
Boas leituras. 
(3 em 5 estrelas)

Quotes/Melhores Momentos:
  • «Como homens não somos nada, mas integrados numa causa somos invencíveis.» - Página 39
  • «O heroísmo é para as pessoas que não têm futuro.» - Página 44
  • «Permaneceram na cama, olhando pelas pequenas janelas da mansarda, enfeitiçados pela beleza do mundo, a insuportável beleza que a iminência da desintegração confere.» - Página 45
  • «Um rei executa sempre quem o viu chorar como príncipe.» - Página 142
  • «O pecado é a via mais rápida para a santidade.» - Página 224
  • «Um inocente defende-se sempre de modo diferente. Era a primeira coisa que tinha aprendido naquela guerra: que as mentiras são estáveis, ao passo que as verdades são contraditórias.» - Página 228
  • «Só há duas maneiras de nos escondermos, utilizando um disfarce ou mostrando-nos descaradamente.» - Página 231

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Younger: Mais Uma Oportunidade - Opinião

Younger: Mais Uma Oportunidade



Nome do livro: Younger - Mais Uma Oportunidade
Nome original do livro: Younger
Nome do livro no Brasil: Younger
Nome da Autora: Pamela Redmond Satran
Editora: Suma de Letras
Número de páginas: 282 páginas
Sinopse: «Agora que o marido desapareceu e a filha cresceu, Alice precisa desesperadamente de uma nova vida. Graças a alguma tinta para o cabelo e a uns jeans justos, conquista um homem mais jovem e o trabalho que tinha antes de se converter numa mãe a tempo inteiro. Pela primeira vez, Alice, ao lado do jovem Josh e com o trabalho na editora, sente-se verdadeira e que a vida lhe está a oferecer muitas possibilidades.»


Opinião: Younger - Mais Uma Oportunidade é um livro recentemente adaptado para uma série e que acompanha a vida de uma mulher que, ao ver-se sem marido, com a filha a viver a própria vida e sem conseguir arranjar trabalho devivo à sua idade, decide fingir ser mais nova do que o que realmente é para voltar para a empresa onde trabalhou antes da filha nascer. 
Fiquei bastante relutante em começar este livro pelo simples facto de que aqui acontece um romance entre personagens de idades muito diferentes e, se fosse mal explorado, eu iria detestar. No entanto, surpreendi-me bastante pela positiva pela forma como a autora explora esta questão. E foi exatamente a escrita da autora que eu mais gostei no livro, sendo que era tão direta e fluída que ação parecia quase que verídica, apesar de que a idade da protagonistas acaba por deixar uma pessoa de pé atrás relativamente a se esta transformação iria realmente resultar, o que só complicou ainda mais quando algumas personagens começaram a parecer irreais. 
Em geral, a história em si é bastante esperada mas o final está muito bem feito. 
Não é propriamente um dos melhores livros de sempre mas é um bom livro para quem quer um romance e passar um bom tempo. Vou ver a série, apesar de que não sei como é que eles conseguiram fazer tantos episódios tendo em conta que o livro tem apenas perto de 300 páginas. Em geral, recomendo sim. 
Boas leituras. 
(3 em 5 estrelas)
Quotes/Melhores Momentos:
  • «Aqui estava um homem despachado. Se ele alguma vez quisesse ver-se livre de mim, eu estaria a ver navios antes mesmo de ver o mar.» - Página 116

Trailer da série:

domingo, 20 de novembro de 2016

Memorial do Convento - Opinião




Memorial do Convento


Nome do livro: Memorial do Convento
Nome do Autor: José Saramago
Editora: Caminho Editora
Número de páginas: 373 páginas

Sinopse: «Um romance histórico inovador. Personagem principal, o Convento de Mafra. O escritor aparta-se da descrição engessada, privilegiando a caracterização de uma época. Segue o estilo: "Era uma vez um rei que fez promessas de levantar um convento em Mafra... Era uma vez a gente que construiu esse convento... Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes... Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido". Tudo, "era uma vez...". Logo a começar por "D. João, quinto do nome na tabela real, irá esta noite ao quarto de sua mulher, D. Maria Ana Josefa, que chegou há mais de dois anos da Áustria para dar infantes à coroa portuguesa a até hoje ainda não emprenhou (...). Depois, a sobressair, essa espantosa personagem, Blimunda, ao encontro de Baltasar. Milhares de léguas andou Blimundo, e o romance correu mundo, na escrita e na ópera (numa adaptação do compositor italiano Azio Corghi). Para a nossa memória ficam essas duas personagens inesquecíveis, um Sete Sóis e o outro Sete Luas, a passearem o seu amor pelo Portugal violento e inquisitorial dos tristes tempos do rei D. João V.» (Diário de Notícias, 9 de outubro de 1998) 

Opinião: Depois de muito tempo, eu finalmente consegui acabar o Memorial do Convento, e, contra todas as expectativas, acho que este livro é, sem dúvida nenhuma, uma autêntica obra-prima.
O Memorial do Convento é aquele livro com personagens e uma história incrível, mas que não é tão fácil de ler, sendo este o motivo de não receber as 5 estrelas. A esta dificuldade junta-se a tão conhecida escrita de Saramago que faz com que as pessoas ou o amem como autor, ou o detestem.
Li o Ensaio Sobre a Cegueira à uns anos e digo-vos desde já que a dificuldade de leitura desse livro comparada com a deste não é nenhuma. O Memorial é realmente um livro muito difícil de ultrapassar, o autor usa frequentemente palavras complicadas e nomes históricos que obriga a pesquisas e consequentemente arrasta o ritmo de leitura. No entanto, quando, ao fim de muitas páginas, conseguimos entrar na escrita do autor, é realmente muito interessante e nota-se muita pesquisa por parte do autor.
O livro acompanha Baltasar Sete-Sóis, um antigo soldado que, ao voltar da guerra encontra Blimunda por quem se apaixona e que o apresenta ao padre Bartolomeu Lourenço, um homem que realmente acredita que consegue criar uma máquina de voar, a Passarola. A ação segue assim estas três personagens à medida que tentam tornar a ideia do padre real. Pelo outro lado, vemos a família real à medida que o rei cumpre a sua promessa de construir um convento em Mafra se a rainha engravidasse, o que dá um contraste bastante interessante entre estes dois casais. Relativamente às personagens não tenho queixa nenhuma, pelo contrário, eu realmente gostei de todas.
Se tivesse de definir a parte que mais gostei no livro acho que foi mesmo o papel do Convento de Mafra em Portugal e a ironia que o autor usa para descrever a ambição e a astucia do rei para com esta imponência histórica. E é realmente interessante ver o retrato que surge de como uma construção influenciou e separou tantas famílias, sendo que um dos episódios mais marcantes da obra é o transporte da pedra que demonstra bem a vaidade do rei.
Adorei ainda toda a ideia divina por detrás da obra, especialmente a ideia do "Pai, Filho e Espírito Santo" que rodeia as personagens principais.
Relativamente ao final, sei que muita gente o odeia, mas eu adorei-o. Claro que iria gostar se fosse o que toda a gente esperava, mas exatamente por não ser o esperado, acho que dá um toque final incrível.
Sei que não é um livro fácil, eu arrastei-o por uns bons meses, mas não precisam de o ler todo seguido, vão pegando nele de vez em quando e avançando um bocado que assim conseguem e não se torna tão difícil e também não desistam de o ler só porque não o conseguiram fazer no secundário, porque isso aconteceu-me e no final eu adorei o livro, então, recomendo muito. Se puderem, após a leitura, visitem o Convento de Mafra porque é, sem dúvida, um monumento tão imponente que vos arrepia (e com uma biblioteca linda e cheia de livros antigos e extremamente raros).
Boas leituras.

3 em 5 Estrelas

Quotes/Melhores Momentos:
  • «Devia ser um direito do homem escolher o seu próprio nome e mudá-lo cem vezes ao dia, um nome não é nada.» - Página 52
  • «Burros à nora, de olhos tapados para terem a ilusão de caminharem a direito, não sabendo, como não sabiam os donos, que andando realmente a direito também acabariam por vir parar ao mesmo lugar, porque o mundo é ele uma nora e são os homens que, andando em cima dele, o puxam e fazem andar.» - Página 66
  • «Podemos fugir de tudo, não de nós próprios.» - Página 72
  • «Porventura gostarão os homens de sofrer ou estimam mais a convicção do espírito do que a preservação do corpo, Deus não sabia no que se metia quando criou Adão e Eva.» - Página 99
  • «Toda a gente sabe o que tem, mas não sabe o que isso vale.» - Página 105
  • «Além da conversa das mulheres, são os sonhos que seguram o mundo na sua órbita. Mas são também os sonhos que lhe fazem uma coroa de luas, por isso o céu é o resplendor que há dentro da cabeça dos homens, se não é a cabeça dos homens o próprio e único céu.» - Página 121
  • «Há um tempo para construir e um tempo para destruir, umas mãos assentaram as telhas deste telhado, outras o deitarão abaixo, e todas as paredes, se for preciso.» - Página 175
  • «No mundo só há morte e vida, ficaram todos à espera do resto, por que será que os velhos se calam quando deveriam continuar falando, por isso os novos têm de aprender tudo desde o princípio.» - Página 216
  • «Ao contrário do que se costuma dizer a morte não é toda igual, o que é igual é estar morto.» - Página 276
  • «Um homem nunca sabe quando a guerra acaba. Diz, Olha, acabou, e de repente não se acabou, recomeça, e vem diferente, a puta, ainda ontem eram floreios de espada e hoje são arrombações de pelouro, ainda ontem se derrubavam mulheres e hoje se desmoronam cidades, ainda ontem se exterminavam países e hoje se rebentam mundos, ainda ontem morrer um era uma tragédia e hoje é banalidade evaporar-se um milhão.» - Página 297
Imagem relacionada
Convento de Mafra

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Fortaleza Digital - Opinião

Fortaleza Digital

Resultado de imagem para fortaleza digital bertrand editoraNome do livro: Fortaleza Digital
Nome original do livro: Digital Fortress
Nome do Autor: Dan Brown
Editora: Bertrand Editora
Número de páginas: 447 páginas

Sinopse: "Quando o ultra-secreto e invencível descriptador da NSA, o Crivo, se depara com uma mensagem indecifrável criada por um «anjo caído» da própria agência, o director de operações recorre à brilhante criptógrafa Susan Fletcher e ao seu noivo, um professor de Literatura, para o ajudarem a desvendar o mistério. Qual será a natureza do terrível código que tomou a NSA como refém? E terá David Becker êxito na sua demanda por um misterioso anel?
Apanhada numa vertiginosa rede de secretismos e mentiras, Susan tenta desesperadamente salvar a agência em que acredita e, mais tarde, a própria vida e a do homem que ama.
Mas será essa a resposta para a segurança universal?
Chegando o momento da verdade , «quem guardará os guardas»?"


Opinião: Depois de ler o grande livro que é o Código Da Vinci, eu realmente esperava outro livro bom (apesar de saber que nem toda a gente gosta deste), no entanto, eu fui seriamente desiludida, especialmente para o final. 
A premissa do livro em si é bastante boa, a ideia de que existe um sítio onde a vida privada das pessoas é completamente expostas foi muito bem descrita, especialmente porque é provável que seja muito parecido com a realidade. Gostei também, ainda referente a esta ideia, dos dois lados: o que defende que as pessoas precisam de ser viagiadas, e o que defende que "Quem guardará os guardiões?", ou seja, quem controla as pessoas que vigiam as pessoas?. No entanto, e isso foi o que mais me irritou durante grande parte do livro, é que para cientistas supostamente tão inteligentes, tem algumas ações muuito burras e mal pensadas.
Depois veio a reviravolta que podia ser aquele ponto que me ia fazer gostar mais do livro, mas essa reviravolta inesperada nunca aconteceu, eu já esperava praticamente tudo, e até nos pormenores de como aconteceu eu já esperava grande parte, o que, num livro do Dan Brown, foi um bocado desapontante.
Entretanto chegou o final e, aquilo de que andavam à procura, é a coisa mais óbvia possível, eles passaram umas 50 páginas a tentar descodificar algo que foi a primeira coisa em que eu pensei. Ok, nem todos pensam igual, mas estamos a falar de uma dúzia de cientistas altamente treinados, era de esperar que algum deles, pelo menos, pensasse nisso.
No final, acho que o Dan Brown não se destactou tanto neste livro  como em outros e que este não passa de um luvor mediano.
Recomendo mas não tenham esperanças demais quando o começarem a ler.
Boas leituras.

2.5 em 5 estrelas


Quotes/Melhores Momentos:
  • «Tudo é possível. O impossível só demora um pouco mais de tempo.» - Página 34