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Cândido ou o Optimismo
Nome do livro: Cândido ou o Optimismo
Nome original do livro: Candide ou l'Optimisme
Nome do livro em inglês: Candide
Nome do Autor: Voltaire
Editora: Visão (Projeto Ler Faz Bem)
Número de páginas: 166 páginas
Nome original do livro: Candide ou l'Optimisme
Nome do livro em inglês: Candide
Nome do Autor: Voltaire
Editora: Visão (Projeto Ler Faz Bem)
Número de páginas: 166 páginas
Sinopse: «Cândido ou o Optimismo é uma das mais célebres obras de François-Marie Arouet, Voltaire (1694-1778). Publicada anonimamente em 1759 é logo identificado o seu Autor e nesse mesmo ano a obra conhece vinte edições, seguindo a sua fama para Itália e Inglaterra onde é traduzida. Voltaire foi o introdutor de um género de conto que utiliza a ironia para revelar criticamente a realidade do mundo em que vivia: utiliza a ficção como interrogação e os seus personagens agem por vezes em contradição com o senso comum da época. Em Cândido, o seu herói confronta-se regularmente com o optimismo veiculado pelas teorias de Leibniz (o melhor dos mundos possíveis), ou o seu nome não exprimisse precisamente a ideia de candura que o optimismo gera na adversidade através da existência do mal e da justiça divina.»
Desde Janeiro que tenho acompanhado o projeto Ler Faz Bem da Visão e, em Março, não foi diferente. O livro do mês foi o Cândido ou o Optimismo do Voltaire e, como nunca tinha lido nada do autor, esta pareceu-me a altura perfeita para o fazer.
Como é descrito na parte de trás do livro, acompanhamos um herói, Cândido, cujo tutor é Pangloss, que acredita fielmanete que tudo acontece pelo melhor, sendo que por isso o personagem principal é constantemente confrontado com a ideia do optimismo, mesmo enquanto a sua vida se desfaz aos pedaços.
Primeiro de tudo, temos aqui personagens um bocado polémicas para a época, principalmente Pangloss, e que agem contra o comum tendo em conta o tempo em que decorre a ação, mas, pelo que percebi, é uma característica presente em várias obras do autor.
Não tinha lido nem 20 páginas e a história já se estava a tornar um bocado violenta e rápida demais. Somos colocados numa determinada situação e do nada o autor já nos começa a rodear com acontecimentos sem sequer nos dar tempo de nos habituarmos às personagens ou à época.
A estes problemas, juntou-se a forma de escrita do autor que, na minha opinião, não é muito apelativa. No entanto, tem partes em que esta questão é compensada com a ironia bem contruída, utilizada e fundamentada do Voltaire.
O meu principal problema foi com o facto de que o autor tentou contar em poucas páginas o que daria um livro bem maior, e isso acabou por dar a ideia de estar, por vezes, mal escrita e apressada, além de que acabou por tornar as reviravoltas mal feitas por falta de explicação.
Relativamente à edição em si, já o era, e continuo fã destas edições da Visão, no entanto, acho que esta teve um excesso de notas de rodapé que acabaram por cortar muito o ritmo de leitura que já era lento devido à complexidade da história.
Apesar de não ter sido um dos meus clássicos preferidos, é uma leitura rápida e, em alguns aspetos, agradável. Assim sendo, recomendo o livro.
Boas leituras.
(2.5 em 5 estrelas)
Li este livro duas vezes, em duas línguas (inglês e francês). É absurdo, violento e rápido sim - é uma paródia das filosofias da altura, que eram positivas (demasiado positivas, do ponto de vista de Voltaire), daí mostrar situações extremas nas quais, ainda assim, e graças a essa forma de ver o mundo, os personagens se sentiam na melhor situação possível. Adoro o livro, e tenho pena de a experiência ter sido assim :( talvez a tradução não tenha ajudado, como mencionas a questão da língua!
ResponderEliminarOlá Bárbara :) Acho que aquilo que verdadeiramente me cortou a leitura foi, como referi, as notas de rodapé da edição: percebo que ao ser um clássico procurem explicar questões da época que o leitor não sabe, mas acho que exageraram no número e no tamanho das mesmas. Realmente gostava que tivesse sido uma leitura mais agradável, mas não desisto do autor, vou dar-lhe mais uma chance sem dúvida nenhuma, quem sabe ainda me surpreenda!
EliminarPois, percebo que isso também acabe por cortar muito o ritmo da leitura! Nunca li mais nada de Voltaire, mas espero que te venha a surpreender :)
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