Mostrar mensagens com a etiqueta Suspense. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Suspense. Mostrar todas as mensagens

sábado, 12 de novembro de 2016

O Nosso Jogo - Opinião

Nome do livro: O Nosso Jogo
Nome original do livro: Our Game
Nome do Autor: John Le Carré
Editora: BIS
Número de páginas: 393 páginas

Sinopse: "Aos 48 anos, Tim Cranmer é um agente secreto a viver uma reforma antecipada no Somerset profundo. Com a Guerra Fria travada e vencida, está livre para se dedicar ao seu solar de família, às vinhas e à amante, a jovem e bela Emma. Mas ao passado ninguém foge, e o passado de Tim vive a 30 quilómetros de distância, na pessoa do caótico Larry Pettifer, professor universitário radical e entediado, pinga amor e, durante 20 anos, multifacetado agente duplo de Tim contra a agora desaparecida ameaça comunista. E, entre os dois homens, existe Emma e uma rivalidade por resolver.
Entretanto, Larry e Emma desaparecem. E Tim embarca numa perseguição a ambos, transformando-se ele próprio em presa, ao seguir os amantes através do campo minado das suas novas lealdades. Mas, à medida que Tim atravessa o terreno devastado da Inglaterra pós-thatcheriana e entra na selva sem lei de Moscovo e do Sul da Rússia, somos também levados a partilhar com ele o dilema de um legalista despojado do nosso tempo, privado do passado e do futuro, e a braços com os últimos resquícios de humanidade."
Opinião: Já à muito tempo que eu ouvia falar do grande autor que era John Le Carré e, como tal, decidi ler um dos seus livros. O livro dele que mais me chamava a atenção era O Fiel Jardineiro, que eu me lembrava de ter adorado o filme quando o vi à uns anos na aula de história, no entanto, eu tinha outro livro deste autor e foi por ele que eu tive o primeiro contacto. Assim sendo, O Nosso Jogo é a minha primeira leitura deste tão aclamado autor e devo dizer que não foi um bom começo.
O livro acompanha o Tim, um ex-agente secreto que um dia recebe a polícia à porta porque o seu melhor amigo desapareceu. Assim, acompanhamos o Tim enquanto mente à polícia, à agência a que pertenceu, e faz muitas coisas ilegais tudo para encontrar o melhor amigo dele, o Larry... que roubou a sua ex namorada, e que o tratava como inimigo.
Por falar nas personagens, eu detestei logo desde o princípio o Larry, a pessoa mais ingrata à face da terra que, como tal, fica bem com a ex-namorada ingrata do Tim, a Emma (que é também bastante ingénua) e detestei ainda o Tim que só sabe viver consoante os outros, o que acaba mesmo por o tornar ridículo, além de, tendo em conta a situação e as repercussões que podem ter, toma decisões muito burras e irresponsáveis, o que não é esperado de uma personagem que, supostamente, ocupou um cargo tão importante e perigoso no passado.
Então o livro começa e nós somos colocados completamente do nada na história. Para melhorar a confusão, dão-se constantes mudanças de ação e de lugar, o que torna o livro ainda mais difícil de compreender. A história em si já não me estava a convencer, mas ao fim de 100 páginas as coisas só pioraram porque não houve praticamente ação nenhuma e a (muito) pouca que houve, foi em flashbacks. E esse foi outro problema, o livro passa-se demasiado nas recordações da personagem principal, o que, não só tornou a leitura ainda mais lenta e aborrecida, mas também acabou por confundir um pouco relativamente ao ponto da vida das personagens em que estamos e à ordem dos acontecimentos. Depois o livro chega a pontos da ação muito aborrecidos e confusos e dão-se mudanças, constantemente, muito drasticamente.
No final, percebi o que aconteceu na história, mas muitas vezes não percebi como se chegou lá ou o porquê. Não foi realmente um livro que me tenha convencido e não o recomendo, apesar de que, quem tiver curiosidade, leiam e depois digam-me se concordam ou discordam comigo.
Boas leituras.
(2 em 5 estrelas)
Quotes/Melhores Momentos: 
  • «Nós, os seres humanos, somos umas armas muito perigosas. E mais perigosas ainda nas nossas fraquezas. Sabemos tanto sobre o poder dos outros. E tão pouco sobre o nosso.» - Página 317
  • «Um homem morto é o pior inimigo vivo. 
    • Não podemos alterar o poder dele sobre nós. 
    • Não podemos alterar o amor ou a dívida que sentimos. 
    • E é tarde de mais para lhe pedir a absolvição. 
    • Ele vence-nos de todas as maneiras.» - Página 389

sábado, 10 de outubro de 2015

Os Homens Que Odeiam as Mulheres - Resenha

Os Homens Que Odeiam as Mulheres


Sinopse: "O jornalista de economia Mikael Blomkvist precisa de uma pausa. Acabou de ser julgado por difamação ao financeiro Hans-Erik Wennerstrom e condenado a três meses de prisão. Decide afastar-se temporariamente das suas funções na revista Millennium. Na mesma altura, é encarregado de uma missão invulgar. Henrik Vanger, em tempos um dos mais importantes industriais da Suécia, quer que Mikael Blomkvist escreva a história da família Vanger. Mas é óbvio que a história da família é apenas uma capa para a verdadeira missão de Blomkvist: descobrir o que aconteceu à sobrinha-neta de Vanger, que desapareceu sem deixar rasto há quase quarenta anos. Algo que Henrik Vanger nunca pôde esquecer. Blomkvist aceita a missão com relutância e recorre à ajuda da jovem Lisbeth Salander. Uma rapariga complicada, com tatuagens e piercings, mas também uma hacker de excepção. Juntos, Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander mergulham no passado profundo da família Vanger e encontram uma história mais sombria e sangrenta do que jamais poderiam imaginar."

Nome do livro: Os Homens Que Odeiam as Mulheres
Nome do Autor: Stieg Larsson
Editora: Bis Editora
Número de páginas: 551 páginas
Resenha: Depois de tanto ouvir falar desta (ex) trilogia, decidi dar-lhe uma chance. E, lamento para aqueles que adoram estra trilogia, mas, embora eu tenha gostado, não a achei nada de mais.
O livro vai acompanhar o Mikael, um jornalista, sócio da revista Millenium, que se vê envolvido num escândalo por difamação. Afastado do jornalismo, Mikael vai envolver-se num mistério que envolve uma família muito poderosa e, assim, conhecer a Lisbeth, uma hacker, que o vai ajudar a desvendar este mistério à medida que descobrem coisas obscuras sobre a família Vanger.
O prólogo começa logo muito misterioso, o que eu gostei muito.
Os capítulos vão alternando entre acompanhando o Mikael e acompanhando a Lisbeth. A Lisbeth Salander é uma personagem incrível e viciante, embora por vezes tenha atitudes fechadas que me irritaram bastante e me fizeram gostar um bocadinho menos dela.
Uma das coisas que menos gostei mas que era (quase) inevitável foi o facto de a família Vanger ser tão grande que chega a uma altura que uma pessoa já está confusa e não sabe quem é que é quem.
Uma das ideias que temos é que a Lisbeth vai logo conhecer o Mikael mas isso ainda demora bastante a acontecer, e a primeira metade da história é demasiado lenta, parece quase que é a introdução a toda a ação que vai acontecer depois.
Outra coisa que não gostei foi a relação que o Mikael desenvolve com uma das personagens, que eu achei quase que nojenta.
Uma das pessoas ligadas a estes segredos obscuros da família era bastante óbvio e a forma como o Mikael reage quando descobre é simplesmente estúpida e mal pensada, isso irritou-me bastante. Por outro lado, o que acontece à sobrinha-neta do Henrik Vanger é bastante surpreendente.
Não sei quando ou se vou ler a continuação, mas é um livro que recomendo sim.
Boas leituras. 

Quotes/Melhores Momentos:
  • «Toda a gente tem segredos. É só uma questão de descobrir quais são.» - Página 123
  • «Toda a gente tem de ter qualquer coisa em que acreditar.» - Página 302

sábado, 26 de setembro de 2015

Child 44 (Filme) - Resenha

Child 44

Sinopse: "Durante o governo de Josef Stalin na União Soviética na década de 1950, o agente Leo Demidov do Ministério de Segurança de Estado (MGB), descobre uma série estranha e brutal de assassinatos de crianças feitos por um assassino em série que foi o responsável por assassinar 52 na União Soviética."
Nome do Filme: Child 44
Nome em Português: A Criança Nº 44 (em Portugal); Crimes Ocultos (no Brasil)
Duração: 02:17:00h
Gênero: Mistério, Suspense
Ano de Lançamento: 2015
Resenha: Sendo que eu não fiquei grande fã do livro, eu não esperava muito do filme, e ainda bem que não esperava, ou ia ser completamente desapontada.
O início não me chocou tanto como o início do livro, e eu gostei disso por um lado, mas por outro não, visto que o início só não chocou tanto porque cortaram uma parte bastante importante que o livro inicia.
Além disto, a única representação de que realmente gostei foi da do Tom Hardy, e a que mais detestei foi a da Noomi Rapace, que achei que não foi nada boa.
O sotaque feito pelos atores tornou-se irritante em vários momentos, e o desinteresse nítido da cara deles fazia com que o observador sentisse que nada daquilo era real.
Achei o filme muito chato, e muito comprido, parecia que o filme nunca mais acabava, ainda por cima estava bastante diferente do livro.
O filme foi bastante polémico e acabou por ser banido dos cinemas de países como a Rússia e o Cazaquistão, além disso, não teve grande sucesso nas bilheteiras.
Não consegui encontrar qualquer quote que gostasse.
Não é um filme que eu fosse exatamente recomendar se alguém me perguntasse por um filme, mas não é um filme mau de todo e acaba sim por servir para as pessoas verem como se vivia na União Soviética e o medo constante da população naquela época. Assim sendo, para quem gosta de filmes históricos ou inspirados em acontecimentos importantes, deveria realmente ver este filme, mas não com grandes expetativas.




Resenha do livro AQUI
Opinião do livro vs filme AQUI

domingo, 30 de agosto de 2015

A Rapariga no Comboio - Resenha

A Rapariga no Comboio


Sinopse: "Todos os dias, Rachel apanha o comboio... No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.
Até que um dia... 
Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada. 
Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos."

Nome do livro: A Rapariga no Comboio
Nome original do livro: The Girl On The Train
Nome no Brasil: A Garota no Trem
Nome da Autora: Paula Hawkins
Editora: Topseller
Número de páginas: 318 páginas
Resenha: Devido ao sucesso que este livro está a ter, eu realmente tinha grande expetativas, e nem acho que tenha sido desiludida, pelo contrário, gostei bastante do livro.
O livro acompanha principalmente a Rachel, porque depois vai haver mais dois narradores, e eu gostei bastante desta personagem principal por um lado, e por outro lado ela irritou-me bastante. Por um lado, adorei o facto de ela ser aquela personagem principal com falhas, ela não é perfeita, tem uma maneira única e estranha de pensar e tem os seus problemas, e sérios por sinal. Por outro lado, ela irritou-me muito em certas partes em que parecia não conseguir controlar-se, tornou-se irritante.
Todos os dias quando a Rachel apanha o comboio, ela passa a viagem inteira a ver as casas e as pessoas, imaginando as suas vidas, e até lhes dá nomes. Até que um dia ela vê algo relacionado com um casal, que não encaixa na sua fantasia. Depois de um certo evento que está na base do livro, ela vai contar o que viu à polícia, e é a partir daí que vai estar no centro de tudo.
A história do livro é intrigante e puxa muito o leitor, a forma de escrita de Paula Hawkins é simplesmente genial. Além disso, o facto de a escritora optar por três narradores permite perceber todos os ângulos da história e dá mais interesse ao leitor, sendo que um dos narradores passa o livro quase todo a narrar no passado, então é preciso tomar atenção às datas que iniciam cada narração.
O livro tem ainda aquela mudança em que vemos uma pessoa supostamente perfeita a deixar de o ser, ou seja, quando realmente se vê a revelação de uma pessoa.
Quanto à pessoa por trás de todos estes problemas, eu já esperava, ai não me surpreendi, porque sempre achei que a personagem não encaixava, mas adorei o final.
A topseller, mais uma vez, não desiludiu e reforçou o seu lugar como minha editora preferida. Recomendo completamente este livro.
Boas leituras.

Quotes/Melhores Momentos:
  • «Ela cometeu um erro. Acontece. Nenhum de nós é perfeito.» - Página 113
  • «Tenho de contar a alguém nem que seja apenas uma vez. Dizer em voz alta as palavras. Se não me desfizer delas, vão devorar-me por dentro. O buraco no meu interior, o buraco que elas deixaram, vai tornar-se cada vez maior, até me consumir por completo.» - Página 116

quarta-feira, 22 de julho de 2015

A Criança N.º 44 - Resenha

A Criança N.º 44

Sinopse: "União Soviética, 1953.
A mão de ferro de Estaline nunca esteve tão apertada, fortalecida pelo Departamento de Segurança Estatal – uma força policial secreta cuja brutalidade não é segredo para ninguém.
Debaixo deste jugo, a população é levada a acreditar que o crime simplesmente não existe. No entanto, quando o cadáver de uma criança é encontrado na linha de comboio, o agente Leo Demidov – um herói de guerra dedicado ao Departamento – é surpreendido ao ouvir que a família da criança está convencida de ter-se tratado de um assassínio. Os superiores de Leo ordenam-lhe que ignore tal suspeita e ele obedece sem se questionar. Mas algo lhe diz que há muito mais por detrás desta história.

De um momento para o outro, a sua confiança de que tudo o que faz por ordem do Partido serve um bem maior é abalada e, arriscando tudo, Leo sente-se no dever de perseguir o terrível assassino – mesmo sabendo que ao fazê-lo se tornará, ele próprio, um inimigo do Estado...

Quando o medo silencia uma nação, alguém deve dizer a verdade."


Nome do livro: A Criança N.º 44
Nome do Autor: Tom Rob Smith
Editora: Dom Quixote
Número de páginas: 451 páginas 
Resenha: Antes de mais, devo dizer que este livro me deu sentimentos bastante diferentes e opostos ao longo da sua narrativa.
Visto o tema, eu já esperava um livro chocante, e recebemos logo o choque bem de cara. Ou seja, a parte que (na minha opinião) é a mais chocante do livro é logo a princípio, essa parte arrepiou-me toda.
Depois desse capítulo, a história continua muitos anos depois o que faz com que seja um pouco confuso, e mais para a frente, existem outras partes confusas sim que, se fossem tiradas, tornariam o livro muito melhor.
O livro faz ainda algumas descrições bem chocantes e detalhadas dos métodos de tortura usados pela União Soviética nestes anos, o que não é algo que uma pessoa consiga ler de ânimo leve. Mas são exatamente estas partes chocantes que levam o leitor a entender tão bem o clima e a pressão sentida na União Soviética nos anos 50/60, no qual as pessoas temiam mais os oficiais do governo e das forças militares mais do que se temiam umas às outras.
O livro segue sempre o Leo, e a Raisa, a sua mulher, aparece também diversas vezes. E a Raisa é exatamente a personagem que mais me fez mudar de opinião. Ela torna-se realmente surpreendente de uma forma bastante negativa e eu cheguei mesmo a odiá-la durante o livro.
Por outro lado, o Leo torna-se surpreendente de uma forma negativa. Ele é mais inteligente e corajoso do que parece durante a maioria do livro, foi realmente surpreendente.
Uma das coisas que não gostei do livro foi o facto de o assassino ser demasiado óbvio. Durante grande parte do livro nós não temos ideia de quem é, mas quando finalmente começam a dar pistas quanto a ele, é tão óbvio que uma pessoa até pensa porque raio é que não tinha pensado nisso antes.
O final foi deixado demasiado em aberto, coisa que eu não fiquei grande fã, mas como é um final meio que bonito, eu até deixei isso passar.
Outra coisa que deviam saber é que, a sinopse leva a pensar na história errada. O Leo não vai contra os superiores e simplesmente investiga, ele vai ter umas razões realmente boas, e a parte dos assassinios só ocupa prai metade do livro, e a primeira metade é como é que eles chegam à vista do Leo, o seu trabalho e a relação dele com a mulher e os colegas.
Recomendo para quem gosta deste género, mas não esperem muito.
Boas leituras.

Quotes/Melhores Momentos: 
  • «Controla aqueles em quem se confia.» - Página 60
  • «O terror era necessário. O terror protegia a revolução. (...) O medo era cultivado. O medo fazia parte do seu trabalho. E para que esse nível de medo pudesse ser mantido era necessário alimentá-lo com um constante abastecimento de pessoas.» - Página 80
  • «Um homem mede-se por aquilo que está preparado para fazer. Não por aquilo que está preparado para deixar os outros fazer por ele.» - Página 86
  • «Mesmo com seis anos de idade, as crianças compreendiam que desrespeitar a autoridade, falar quando não era a vez delas, era tomar a vida nas próprias mãos. A juventude não lhes dava proteção. A idade que uma criança podia ser executada pelos seus próprios crimes, ou pelos crimes dos pais, era doze.» - Página 114
Trailer da adaptação do livro para o cinema:



Resenha do filme AQUI
Opinião do livro vs filme AQUI

terça-feira, 21 de julho de 2015

#MLI2015 - 2ª Semana - Thriller, Suspense e/ou Terror

2ª Semana - Thriller, Suspense e/ou Terror


No total, a TBR tem 8 objetivos pelo que eu escolhi 8 livros, o que dá cerca de 2 livros por semana. 
Aqui estão os livros escolhidos e o objetivo que cada um completa:

A Criança N.º 44 do Tom Rob Smith ✓ (Resenha AQUI)
  • Um livro que já virou ou vai virar uma adaptação cinematográfica
  • Um livro com mais de 400 páginas
  • Comece e/ou termine uma série, trilogia ou duologia
  • Um livro que alguém escolheu por você

A Amante do James Patterson ✓ (Resenha AQUI)
  • Um livro que você ganhou
Conclusão da 2ª semana:
  • Nº de livros lidos - 2 livros
  • Nº de páginas lidas - 451 + 348 = 799 páginas

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Enough (Filme) - Resenha

Enough



Info: Slim (Jennifer Lopez) é uma dedicada garçonete que tem sua vida transformada por completo após casar-se com Mitch (Bill Campbell), um empresário milionário. Ela deixa o seu trabalho e adequa-se a uma tranquila vida com as posses do marido, juntamente com Gracie (Tessa Allen), a sua filha de 5 anos. Entretanto, Slim percebe que seu marido não tem nada de perfeito, que lhe começa a bater cada vez mais. Cansada, Slim decide ir embora, juntamente com Gracie, para um lugar onde possa recomeçar as suas vida. Porém, Mitch parte em busca dela e volta a ameaçá-la, fazendo com que Slim tenha que se preparar física e mentalmente para confrontá-lo e pôr um fim nas ameaças.

Nome do Filme: Enough
Nome em Português: Basta (em Portugal); Nunca Mais (no Brasil)
Duração: 01:56:00h
Género: Drama, Suspense
Ano de lançamento: 2002
Resenha: Eu considero este filme tão bom, e no entanto tem tantas críticas negativas que eu até acho estranho.
Penso que já todos ouviram falar ou viram este filme, e, 13 anos depois, este filme ainda é muito apreciado, na verdade, eu considero-o um filme incrível.
O filme conta a história de uma mulher com a vida perfeita, até que o marido a começa a agredir e acaba por atacar também a sua filha, assim, ela começa uma fuga na qual se prepara para enfrentar o marido de uma vez por todas. Jennifer Lopez ocupa o papel principal e devo dizer, eu adoro-a como atriz e gosto de muitos filmes dela, mas esta é, para mim, a melhor performance dela, neste filme, ela brilha completamente, nós quase conseguimos sentir a dor que ela sente, é brilhante.
O filme passa uma mensagem incrível contra a violência doméstica e a força que existe em nós, tem alguns momentos que fizeram o meu coração saltar uma batida, mas nada de muito assustador. E, para o ano em que o filme foi feito, até acho que estava com uma qualidade bastante grande. O final faz.nos encher de esperança e o filme em si é lindíssimo, um pouco brutal em algumas partes, mas é a realidade e não há como esconder isso.
Lembro-me que o filme tinha algumas boas frases, infelizmente, não o vi em casa então não deu para as apontar e já não as sei de cor.
Acho que todas as pessoas deveriam ver este filme nem que fosse uma vez na vida, tenho a certeza de que não se vão arrepender.



segunda-feira, 2 de março de 2015

O Código Da Vinci - Resenha

O Código Da Vinci

Sinopse: "Robert Langdon, conceituado simbologista de Harvard, está em Paris para fazer uma palestra quando recebe uma notícia inesperada: o velho curador do Louvre foi encontrado morto no museu, e um código indecifrável encontrado junto do cadáver. Na tentativa de decifrar o estranho código, Langdon e uma dotada criptologista francesa, Sophie Neveu, descobrem, estupefactos, uma série de pistas inscritas nas obras de Leonardo Da Vinci que o pintor engenhosamente disfarçou.
Tudo se complica quando Langdon descobre uma surpreendente ligação: o falecido curador estava envolvido com o Priorado de Sião, uma sociedade secreta a que tinha pertencido Sir Isaac Newton, Botticelli, Victor Hugo e Da Vinci, entre outros."

Nome do livro: O Código Da Vinci
Nome da Autora: Dan Brown
Editora: Bertrand Editora 
Número de páginas: 536 páginas
Resenha: Comecei a ler este livro à talvez uns 3 anos atrás e não fui capaz de o levar nem até meio. Decidida a terminar livros que estavam parados na minha estante e que ainda não tinha tido coragem para acabar de ler, ganhei vergonha na cara, peguei nele e li-o. Mais depressa do que pensava que fosse conseguir, não demorei nem 4 dias a ler o livro todo, o que mostra já que não o odiei.
A primeira parte do livro eu achei um pouco chata sim, mas lá a partir de 1/4 do livro fica um livro muito muito interessante.
O Código Da Vinci é um bom livro sim, e deixa uma pessoa a pensar em certas coisas que a igreja nos transmite, sem duvida.
O livro é o mais conhecido de Dan Brown então já todos devem de ter ouvido falar dele, nem que tenha sido por um católico irritado a dizer que Dan Brown não sabia nada do que escreveu (como me aconteceu a mim).
Mas basicamente a história segue a personagem Robert Langdon (O mesmo de Anjos e Demónios), de quem eu não gosto mas que me ficou presa na cabeça, que se encontra em França quando é acusado de assassinar o avô de Sophie Neveu que não acredita verdadeiramente que Robert tenha matado o seu avô. Assim, junta-se a Robert, enquanto este é perseguido pela polícia francesa, para tentar descobrir o que o seu avô morreu a tentar proteger.
Pelo meio somos apresentados a conspirações católicas que nos deixam a pensar se realmente aquilo é verdade, e para quem acha que é tudo mentira, mude já de ideias. A segui a ler este livro, emprestaram-me um livro chamado "O Código da Vinci Descodificado" onde explica, através de factos históricos, o que é verdade e o que não é. (Resenha AQUI brevemente).
Este livro teve direito a um filme que eu ainda não vi mas que vou resenhar mal vir.
Boas leituras :)

Quotes/Melhores momentos:
  • «A experiência diz-me que as pessoas são capazes de ir muito mais longe por causa daquilo que temem do que por causa daquilo que desejam.» - Página 319
  • «As metáforas são uma maneira de ajudar as nossas mentes a processar o improcessável. Os problemas surgem quando começamos a acreditar literalmente nas nossas próprias metáforas.» - Página 409
Trailer da adaptação do livro para o cinema: