A Vinha do Anjo
Sinopse: "Longas filas de videiras estendem-se pelas colinas suaves de Borgofranco. Há dois séculos que a família Brugliani é proprietária daquele antigo burgo e das vinhas, tratadas com paciência para delas extrair vinhos preciosos e únicos. Aos 35 anos, Angelica é a herdeira da tradição e do património familiar. Mãe, esposa, empresária de sucesso: tudo parece perfeito na sua vida. Só ela sabe que por detrás daquela fachada se esconde um mundo sombrio, feito de mentiras - as do marido - e de sonhos pueris.
Numa noite, em que conduzia a sua moto e sentindo-se dominada pela amargura e pelas lágrimas, Angelica não se apercebe de que o carro à sua frente está a travar. O choque é violento, mas felizmente sem consequências graves, quer para ela, quer para o condutor do automóvel, Tancredi D'Azaro. Angelica não sabe ainda que aquele homem é um dos chefs mais aclamados em todo o mundo. E ambos ignoram que, depois daquele encontro fugaz, o destino voltará a entrelaçar os seus caminhos, suscitando a tentação de um novo começo. É então tempo de fazer escolhas, tendo em conta o peso do passado e as responsabilidades do presente - porque a vida é feita de sonhos e paixões."
Nome do livro: A Vinha do Anjo
Nome original do livro: La vigna di Angelica
Nome da Autora: Sveva Casati Modignani
Editora: Porto Editora
Número de páginas: 383 páginas
Número de páginas: 383 páginas
A sinopse em si fala de uma mulher, com um certo sucesso na vida graças a umas grandes e famosas vinhas, que sofre com as mentiras do marido e que, numa noite, bate com a sua moto no carro de um grande chefe de culinária, e que a partir daí os seus caminhos vão estar entrelaçados.
Então eu esperava ver uma mulher forte a deixar o marido e a entar reencontrar a paixão. E não vi praticamente nada disso.
Primeiro de tudo temos o facto de que grande parte do livro passasse noutro tempo, ou seja, vemos as personagens a contar coisas do passado (como o primeiro casamento ou a infância), e essa parte, na minha opinião, é bastante chata e demasiado longa, além de incluir muitos pormenores que acho desnecessários para a história.
Depois temos o facto de que achei que a Angelica teve reações demasiado exageradas em certos momentos e noutros em que realmente devia reclamar, ficou calada.
Quando finalmente acontece o acidente de moto, e nós conhecemos o tão aclamado chefe, ele aparece muito pouco no livro, e quando ele aparece com a Angelica, os sentimentos e a confiança aparecem depressa demais. Especialmente da parte dele que é supostamente uma pessoa muito reservada mas que a ela conta-lhe tudo, eu achei isso um bocado irreal e utilizado apenas para criar uma conexão maior entre eles.
Depois temos duas personagens que me irritaram profundamente: o marido dela que só percebe as asneiras depois de as fazer, e a filha irritante e mimada dela que parece não perceber quando ultrapassou os limites.
Além disto tudo, não gostei do final.
Agora vocês perguntam como é que eu aponto tantas críticas ao livro, e no final lhe dei 3 estrelas. Nem eu sei bem o porquê, não arranjei assim tantas frases de que gostasse e o livro não foi assim tão rápido de ler, mas no geral, eu senti que essa era a nota correta e eu terminei o livro a gostar dele, não sei bem como.
Então sim, apesar de tudo eu recomendo, e nem eu sei bem o porquê.
Quotes/Melhores Momentos: - «Há duas coisas infinitas: o universo e a estupidez humana.» - Página 39
- «Olha em volta, e vais ver que a família ideal não existe.» - Página 175
Discussão (com spoilers) AQUI
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