Em Trono de Vidro nós vamos acompanhando Celaena Sardothien, a maior assassina de Ardalan. Celaena, ainda em pequena, foi treinada por um grande assassino e de alguma forma acaba a trabalhar nas minas de sal como castigo quando ela é apanhada (no livro Trono de Vidro não é explicado como é que ela foi presa, sabemos apenas que ela foi traída por alguém em quem confiava, o que aconteceu antes é explicado no livro The Assassin's Blade, ainda sem edição em Portugal).
As minas são uma morte bastante lenta e dolorosa, uma vez que poucas pessoas realmente conseguem sobreviver muito tempo, e a Celaena é a pessoa que, até ao momento, mais se aguentou dentro das minas e mais perto esteve de conseguir fugir, mesmo assim ela sabe que não se consegue aguentar muito mais tempo naquelas condições, então ela acaba por aceitar a proposta do príncipe Dorian, participar num concurso como representante do príncipe contra outros prisioneiros (ladrões, assassinos, ...) e, se ganhar, tem direito à liberdade após 4 anos de serviço como Campeão do Rei.
Ela é apresentada aos outros concorrentes como Lillian, uma vez que Celaena Sardothien é um nome demasiado conhecido e, além de alguns dos concorrentes poderem saber pontos fracos dela, o Rei teme que as pessoas descubram que a grande assassina que todos temem é na verdade uma adolescente.
Ela começa então a treinar com o Chaol, designado para a escoltar no castelo, ele é uma das melhores personagens masculinas que eu vi até hoje e, espero eu, o futuro par romântico da Celaena.
Uma das coisas que eu definitivamente mais gostei neste livro foi a vaidade da personagem. Ela é bonita e sabe disso, apesar de também o dizer demasiado, mas ela sabe que é bonita, ela não finge inocência e adora usar os vestidos de princesa, e eu gostei desse seu lado mais feminino apesar de se uma assassina.
Apesar de muita gente a preferir com o Dorian, eu realmente não acho que exista essa tipo de sentimentos entre eles, é mais uma atração, um bocado também, pela parte dele, para contrariar o pai que detestou a sua escolha para a competição.
Uma das partes que eu mais gostei no livro e que eu estive sempre muito ansiosa foi para os combates entre os concorrentes (quando eu digo combates não me refiro só a ataques físicos, mas também provas de veneno, tiro ao alvo, qualquer confronto entre eles, eu estava ansiosa). E eu amei (e ri mais do que devia) com um dos momentos finais quando a Celaena está a lutar e lhe chamam de cabra, ao que ela responde atirando o oponente ao chão como se fosse uma pena e lhe diz "O meu nome é Celaena Sardothien, mas não faz diferença se o meu nome é Celaena ou Lilian ou Cabra, porque continuaria a derrotar-te, não importa o que me chames". Nesse momento eu até bati palmas.
Depois temos ainda a relação entre a Celaena e a princesa Nehemias, que eu simplesmente amei.
A personagem que mais me irritou em todo o livro, apesar de eu perceber a necessidade da existência dela para a história, foi a Kaltain, que segue cegamente um familiar do principie e que, seguindo as suas ordens, envenena a Celaena antes do seu confronto final.
Mas o que mais me surpreendeu no livro todo foi todo o problema dos concorrentes que estava a ser mortos por uma entidade qualquer proibida e quando, no combate final, o bruta-montes que eu detestei todo o livro utiliza, à frente de todos, essa mesma magia para tentar matar a Celaena e mesmo assim ela ganha, nesse momento eu estava com o meu coração aos pulos.
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