sábado, 11 de fevereiro de 2017

Leituras do Mês - Dezembro/2016

Terminei o ano com mais 6 livros, num total de 50 livros no ano de 2016. Sendo estes seis:

  • Ligeiramente Perverso da Mary Balogh
«A família Bedwyn está de volta. Estes seis irmãos e irmãs são capazes de tudo para concretizarem os seus sonhos… até de mandar às urtigas as normas rígidas da alta sociedade britânica, na qual continuam a fazer os possíveis por não ferir demasiado os sentimentos alheios.É difícil resistir a Lord Rannulf Bedwyn. Para Judith Law, ele é um sonho tornado realidade. É com este belo desconhecido que a jovem decide passar a única noite de paixão da sua vida. Na manhã seguinte, ela submete-se resignadamente ao deprimente papel de dama de companhia de uma tia rica. Judith nunca pensou voltar a ver o homem a quem se entregou de forma tão arrebatada... e imprópria, muito menos encontrá-lo sob o mesmo teto e a cortejar a sua prima. Só que as aparências iludem. Rannulf não esqueceu a noite que passaram juntos. E Judith luta consigo mesma e com essa memória, à qual não pode ceder sob pena de perder a proteção da tia, o seu único sustento após a ruína da família. Quando um escândalo ameaça destruir a sua já frágil existência, Rannulf não hesita em recorrer ao poder e influência dos Bedwyn para a salvar. Os sentimentos de ambos estão ao rubro. Mas qual o futuro de uma relação que começou com uma paixão despudorada e culminou em humilde gratidão? Poderá o verdadeiro amor nascer de algo ligeiramente perverso?»
Opinião AQUI½

  • Tudo, Tudo... e Nós da Nicola Yoon
«Madeline Whittier observa o mundo pela janela. Tem uma doença rara que a impede de sair de casa. Apesar disso, Maddy leva uma vida tranquila na companhia da mãe e da sua enfermeira - até ao dia em que Olly, um rapaz vestido de preto, se muda para a casa ao lado e os seus olhares se cruzam pela primeira vez. De repente, torna-se impossível para Maddy voltar à velha rotina e ignorar o fascínio do exterior - mesmo que isso ponha a sua vida em risco. Nicola Yoon escreveu um livro comovente com uma mensagem para leitores de todas as idades.»
Opinião AQUI

  • Beastly do Alex Flinn
«Sou um monstro. Um animal. Não sou bem um lobo nem um urso, nem um gorila nem um cão. Sou uma nova criatura horrível, que caminha na posição vertical - uma criatura com presas e garras e pelo a brotar de todos os poros. Eu sou um monstro. 
Acham que estou a falar de contos de fadas? Nem pensar. O local é a cidade de Nova Iorque. O tempo é o de hoje. Não é uma deformidade nem se trata de uma doença. E vou ficar assim para sempre - arruinado - a não ser que consiga quebrar o feitiço.
Isso mesmo, o feitiço, aquele que a bruxa da minha aula de Inglês lançou sobre mim. Porque é que me transformou num animal que se esconde durante dia e vagueia pela noite? Eu digo-vos. Vou contar-vos como costumava ser Kyle Kingsbury, o tipo que toda a gente gostava de ser, com dinheiro, de aspeto perfeito, a vida perfeita. E depois, vou contar-vos como me tornei perfeitamente... monstruoso.»
Opinião AQUI

  • O Primo Basílio do Eça de Queirós
«Este "episódio doméstico", conforme o clas­sificou Eça de Queirós, pretende mostrar a todos, de maneira exemplar, a tese da corrupção da família, vista como uma instituição burguesa, salientando-se a família da média burguesia lisboeta, que tem seus valores fundamentais atacados pelos escritores realistas.
O espaço está concentrado em Lisboa. Os males que desagregam a sociedade são mostrados no romance. Surgem a decadência moral, a ociosidade, o relacionamento de superfície, o uso das aparências e das convenções, o tédio disfarçado pela aventura, os abusos da sexualidade, a hipocrisia, e assim por diante.»
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  • Tudo o Que Ficou Por Dizer da Celeste Ng
«"Lydia morreu. Mas eles ainda não sabem."Começa assim o avassalador romance de Celeste Ng. É de manhã, a família desperta para o pequeno-almoço. O pai, a mãe, o filho mais velho e a filha mais nova. Há porém um lugar vago à mesa e um silêncio que pesa. A filha do meio, a favorita dos pais, está ausente.


Como morreu, ou porque morreu, é para já um enigma. Há um inquérito, dúvidas, suspeitas e acusações. E uma teia delicada de dramas antigos, de segredos, que se vão desvendando pela voz (e pelo olhar) de cada um dos elementos da família. Apaixonamo-nos por eles, tão expostos (e tão frágeis) nesse momento de perda. Conhecemos a mãe, loura e de olhos azuis, que abandonou o sonho de uma vida pela filha - a quem depois virá a exigir o impossível. O pai, de ascendência chinesa, que projecta na única filha de traços ocidentais a sua própria integração na América. E conhecemos os irmãos de Lydia, a quem foram dadas apenas as sobras do amor - mas que nem por isso deixaram de a amar.

Tudo o que Ficou por Dizer é um romance pungente, narrado numa voz terna, por vezes poética, sempre precisa. É uma obra sobre os não-ditos, os abismos que se abrem nas famílias, os esquecimentos do amor. E sobre esse enorme mistério chamado Lydia, que na hora da sua morte ofereceu à família, por fim, uma hipótese de redenção.»
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  • Amor, Traição e Kizomba da Adelaide Miranda
«David sofre com um casamento à beira do fracasso, desgastado pela impossibilidade de terem filhos.Desesperado para reconquistar a sua esposa, inscreve ambos numa escola de kizomba, na esperança de que a antiga paixão da sua mulher pela dança faça o milagre de reaproximá-los.
Mas David cedo se apercebe que a batalha que trava é mais complicada do que julgava.
Será que a kizomba vai reaproximar o casal ou será que o antídoto se vai tornar, afinal, em veneno?»
Opinião AQUI½


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