sábado, 11 de fevereiro de 2017

Ligeiramente Perverso - Opinião

Ligeiramente Perverso

Nome do livro: Ligeiramente Perverso
Nome original do livro: Slightly Wicked
Nome do livro no Brasil: Ligeiramente Maliciosos
Nome da Autora: Mary Balogh
Coleção: Bedwyn Saga
Editora: ASA
Número de páginas: 367 páginas
Sinopse: «A família Bedwyn está de volta. Estes seis irmãos e irmãs são capazes de tudo para concretizarem os seus sonhos… até de mandar às urtigas as normas rígidas da alta sociedade britânica, na qual continuam a fazer os possíveis por não ferir demasiado os sentimentos alheios.
É difícil resistir a Lord Rannulf Bedwyn. Para Judith Law, ele é um sonho tornado realidade. É com este belo desconhecido que a jovem decide passar a única noite de paixão da sua vida. Na manhã seguinte, ela submete-se resignadamente ao deprimente papel de dama de companhia de uma tia rica. Judith nunca pensou voltar a ver o homem a quem se entregou de forma tão arrebatada... e imprópria, muito menos encontrá-lo sob o mesmo teto e a cortejar a sua prima. Só que as aparências iludem. Rannulf não esqueceu a noite que passaram juntos. E Judith luta consigo mesma e com essa memória, à qual não pode ceder sob pena de perder a proteção da tia, o seu único sustento após a ruína da família. Quando um escândalo ameaça destruir a sua já frágil existência, Rannulf não hesita em recorrer ao poder e influência dos Bedwyn para a salvar. Os sentimentos de ambos estão ao rubro. Mas qual o futuro de uma relação que começou com uma paixão despudorada e culminou em humilde gratidão? Poderá o verdadeiro amor nascer de algo ligeiramente perverso?»

Opinião: Amei o Ligeiramente Casados então, como era de esperar, mal tive oportunidade decidi ler o seguinte. E ainda bem que o fiz, Ligeiramente Perverso também está muito bom. 
Neste livro temos outro dos irmãos Bedwyn, desta vez o Lord Rannulf Bedwyn que não acredita em romance ou em aguentar a mesma pessoa para o fim da sua vida. Um dia, a caminho de casa da avó, encontra uma carruagem que teve um acidente e dentro dela encontra-se Judith Law que, sobre um nome falso, passa com ele uns dias bem intensos. Cada um segue o seu caminho até que Judith o encontra em casa da sua tia e a partir daí as coisas entre os dois tornam-se complicadas. 
Relativamente às personagens, eu gostei da Judith mas adorei completamente o Rannulf e, mais uma vez, adorei o papel do Wulf neste livro e fiquei ainda mais ansiosa pelo livro dele. Quem também me surpreendeu pela positiva neste livro foi a Freyja, a rapariga mais velha da família Bedwyn, que não me convenceu muito no primeiro livro mas que neste me conquistou. 
No entanto, acho que aquilo que mais gostei foi realmente o facto de que se sente que existe uma ligação entre esta personagem masculina e a personagem masculina do primeiro livro, mas nota-se pequenas diferenças, ou seja, sentimos mesmo que estamos a ler sobre alguém da família do personagem do primeiro livro mas não a mesma pessoa. 
Relativamente à escrita da autor, tal como no primeiro livro, é fantástica e dá à história um ritmo acelerado, além de ter momentos muito engraçados.
Assim sendo, realmente achei este livro ligeiramente melhor que o primeiro e só retirei meia estrela à cotação final porque achei que, por vezes, as personagens se podiam ter aberto mais e, especialmente a Judith, podia ter tomado mais atenção em alguns casos. 
Mas é uma série pela qual estou completamente apaixonada e recomendo muito. 
Boas leituras.  
(4.5 em 5 estrelas)
Quotes/Melhores Momentos: 
  • «Se representarmos um papel como se fôssemos aquela personagem, sabe, então as pessoas tornam-se nossas, as únicas palavras lógicas a dizer naquelas circunstâncias. Nunca memorizei conscientemente um papel. Simplesmente tornei-me em diversas personagens.» - Página 160
  • «Gosto dessa sua forma de levantar o queixo como se estivesse a convidar o mundo a mostrar o seu pior.» - Página 193

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