sábado, 11 de fevereiro de 2017

Amor, Traição e Kizomba - Opinião

Amor, Traição e Kizomba

Nome do livro: Amor, Traição e Kizomba
Nome da Autora: Adelaide Miranda
Editora: CapitalBooks
Número de páginas: 193 páginas
Sinopse: «David sofre com um casamento à beira do fracasso, desgastado pela impossibilidade de terem filhos.Desesperado para reconquistar a sua esposa, inscreve ambos numa escola de kizomba, na esperança de que a antiga paixão da sua mulher pela dança faça o milagre de reaproximá-los.
Mas David cedo se apercebe que a batalha que trava é mais complicada do que julgava.
Será que a kizomba vai reaproximar o casal ou será que o antídoto se vai tornar, afinal, em veneno?»

Opinião: Comecei este livro já com o pé errado: o título não me convenceu, a capa não me convenceu e a sinopse muito menos. No entanto, entrei no livro a ignorar todos esses pormenores e com esperança de ser surpreendida, o que apenas aconteceu uma vez. 
O livro acompanha o David e a Deborah, um casal que não consegue ter filhos e que se vão afastando por esse motivo. Até que o David, farto da situação, os inscreve em aulas de kizomba, antiga paixão da mulher, numa tentativa de os reaproximar.  
Primeiro de tudo, achei que as personagens só estavam à espera de motivos para discutir, especialmente a Deborah que fazia de tudo uma tempestade num copo de água, e não gostei de nenhuma das personagens principais. O David aceitava demasiadas coisas calado que ninguém deve ter de aceitar e a Deborah parecia um bocado maluca nalguns momentos. 
Houve apenas um momento no livro todo que eu realmente gostei que foi com a reviravolta que eu admito que não estava nada à espera e foi muito bem criada. A partir daí a ação do livro melhorou um bom bocado durante umas cinquenta páginas e depois volta a piorar. Para piorar ainda mais a situação, depois surge uma determinada personagens secundárias que, em determinado momento, age de forma mais impulsiva possível. 
Temos ainda problemas nesta edição que está cheio de erros que a revisão deixou escapar e o facto de que a autora em determinados momentos parece que fica presa em certos pormenores e não para de os repetir. Por exemplo, durante uma conversa entre duas personagens, sempre que uma delas vai começar a falar usa "meu amigo", o que só aconteceu nesta conversa, e durante outra conversa, a autora terminou praticamente todas as frases com reticências, e isso tornou-se muito irritante. 
Assim sendo, o que para mim realmente salvou este livro foi a reviravolta que a autora conseguiu criar muito bem, porque de resto, infelizmente, não apreciei muito o livro. 
Boas leituras. 
(2.5 em 5 estrelas)

Sem comentários:

Enviar um comentário