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sábado, 9 de abril de 2016

Totally Should've Tag

Hoje eu decidi trazer-vos uma tag que eu não vi traduzida para português por ninguém, mas é uma tag bem conhecida, então é capaz de já ter sido traduzida. A tag chama-se Totally Should've Tag (traduzido à letra: Totalmente devia ter tag) e foi criada inicialmente pela Emma do emmmabooks (vejam o canal de youtube dela AQUI e o vídeo original da tag AQUI).

1. Totalmente devia ter tido uma sequela

Começo esta tag logo por falar de um dos meus livros preferidos da vida, Orgulho e Preconceito. Penso que toda a gente conhece minimamente a história das irmãs com uma mãe focada em casá-las, e da querida Elizabeth que um dia conhece Mr. Darcy, um homem frio e preconceituoso que vai acabar por perceber que não se pode lutar contra o que se sente, e que nem sempre se pode dar muita atenção ao orgulho.  O porquê de eu achar que o livro devia ter uma sequela? Primeiro porque adorava que houvessem mais livros completos da incrível Jane Austen e não apenas seis, e segundo, porque eu adoro o romance neste livro e ia adorar ainda mais se houvesse outro livro em que nos fosse contada a versão do Mr. Darcy (e sim, eu sei que existe um livro assim, mas eu refiro-me a um escrito pela Jane Austen) e ainda um livro sobre como foi a vida deles depois do final deste livro e como eles conseguiram lutar com o preconceito da diferença de classes.
2. Totalmente devia ter tido uma série spin off

Para esta resposta eu vou ter de escolher a série Uglies do Scott Westerfeld. Porquê? Porque no final do terceiro livro dão-se grandes alterações no mundo e essas alterações são mostradas no 4º livro, Excecionais, que acompanha outras personagens, e eu realmente gostei deste livro spin off, mas eu queria mais, eu queria uma trilogia (ou pelo menos uma duologia) de livros inteira sobre como ficou um mundo depois do final de Especiais. Em Excecionais é apresentado um mundo tão bom que eu tenho mesmo pena de não haver mais livros a seguir a este. (A história do livro é explicada mais abaixo)




3. Um autor que totalmente devia escrever mais livros
Nesta resposta eu vou ter de roubar e escolher duas. A primeira é a minha querida Kiera Cass com os seus livros rápidos de ler e que eu tanto adoro. Tirando livros da série da Seleção e A Sereia, eu não ouvi falar de mais nenhum livro dela, e eu realmente ia gostar de ler mais livros dela. Outra que devia ter mais livros é a Victoria Aveyard, que se estreou com Red Queen, e que até ao momento só têm 3 livros, e todos relacionados com Red Queen, então eu gostava mesmo que houvesse mais livros destas duas incíveis autoras.
4. Uma personagem que totalmente devia acabar com outra pessoa

Não existe nenhum livro até ao momento que eu tenha desejado que uma personagem ficasse com outra pessoa, no entanto tem uma série de livros que para lá caminha: Trono de Vidro, um dos meus livros preferidos. Esta série acompanha a assassina mais temida de todas que luta no primeiro livro para se tornar a assassina do rei. E eu só li o primeiro livro, no entanto levei spoilers sobre algo que acontece a partir do 3º ou 4º, não tenho bem a certeza. Então, para quem leu apenas o 1º ou o 2º livro e não quiser levar spoilers, eu aconselho a não lerem o que eu aqui vou escrever e seguirem para a resposta ao tópico 5. Então, eu soube que nos livros mais recentes a minha querida Celaena fica muito perto de um rapaz chamado Rowan, e isto para mim não pode ser, porque eu adoro completamente o Chaol e espero que eles fiquem juntos. Eu sei que a série ainda não acabou, e muita coisa ainda pode mudar, mas eu estou a ver demasiada gente a gostar dela com o Rowan e o Chaol a ser muito esquecido, e espero seriamente estar enganada e que ela não acabe com o Rowan, ou vou ficar muito triste.
5. Totalmente devia ter acabado de forma diferente 

Nesta categoria eu vou roubar e escolher dois livros que o final me partiu o coração. O primeiro é A Rapariga Que Roubava Livros, um livro excelente, narrado pela morte, sobre uma rapariga que, na época nazi, descobre um amor gigante por livros, à medida que se vai metendo em muitas confusões (incluindo fazer amizade com um judeu), esta personagem vai crescendo imenso, e eu adorei isso. E eu realmente apaixonei-me por esta personagem, e pelo homem que a adotou e pelo melhor amigo dela, então quem já leu este livro sabe bem porque me partiu o coração, apesar de eu achar que o final foi realista e muito bem feito. Para quem não leu o livro, aconselho completamente a o fazerem. Outro livro que devia ter acabado diferente é o Ponte Para Terabithia, a história de um rapaz pobre que faz amizade com uma nova vizinha e juntos criam um mundo só deles, Terabithia, mas a partir prai dos 3/4 do livro, eu chorei imenso. Estes dois livros são completamente incríveis, e eu acho-os perfeitos assim, no entando, foram os únicos até hoje que me fizeram chorar, e eu gostava que tudo tivesse acabado bem (mesmo que se assim fosse eu talvez não tivesse gostado tanto).
6. Totalmente devia ter uma série de filmes

Uma série que me cativou completamente e que devia completamente ser tornada numa série de filmes foi a série de livros Imperfeitos do Scott Westerfeld. Estes livros passam-se numa sociedade em que as pessoas, aos 18 anos, fazem uma transformação para se tornarem fisicamente perfeitos. A personagem principal mal pode esperar por essa altura, mas quando a altura está quase a chegar, surge um problema que envolve um grupo que se recusa a fazer a operação e que tenta, a todo o custo, acabar com o governo. Eu ia morrer de felicidade se isto se torna-se um filme de tão bons que são. Imperfeitos, Perfeitos e Especiais seguem as mesmas personagens principais e a mesma época. Excecionais passa-se no futuro em comparação a Imperfeitos e acompanha o como é que ficou a sociedade após o livro Especiais. São livros muito bons, li cada um praticamente num dia, recomendo muito.
7. Totalmente devia ter uma série de tv

Uma série de livros que devia totalmente virar uma série de tv é a série Maximum Ride do James Patterson. Estes livros giram em torno de um grupo de crianças que foram geneticamente modificadas e ficaram com características de pássaros (como a habilidade para voar), então eles tentam continuar a fugir daqueles que os modificaram ao mesmo tempo que tentam sobreviver sozinhos sendo apenas jovens. Em Portugal os três primeiros livros foram traduzidos pela TopSeller, mas o terceiro já foi traduzido em 2013, então eu já perdi a esperança do resto, sendo que eles agora já são 9 (o 9º não está na imagem, é o Maximum Ride Forever), e estes livros são muito bons, então eu ia adorar ver uma adaptação para a televisão.
8. Totalmente devia ter tido apenas um ponto de vista

Eu não me consigo lembrar de um livro que gostava que tivesse tido apenas um ponto de vista, até porque eu adoro quando temos dois pontos de vista, então vou roubar um bocadinho e escolher dois livros que eu gostava que tivessem tido dois pontos de vista. O primeiro é A Seleção da Kiera Cass, porque eu gostava mesmo de acompanhar o Maxon em alguns momentos  (apesar de que eu ainda tenho de ler A Elite e A Escolha, então ainda tenho esperança de isso acontecer nos outros). Para quem não sabe, este livro começa quando America é convencida pela família a candidatar-se para ser a futura mulher do rei, e é uma das escolhidas para o concurso, então ela tem de viver na corte à medida que as concorrentes vão sendo eliminadas até se decidir quem vai se tornar a próxima rainha. Outro livro que eu gostava que tivesse tido outro ponto de vista (apesar de que eu já li à tanto tempo que até pode ter e eu não me lembrar, apesar de eu achar que não têm) é o Red Queen da Victoria Aveyard, porque eu ia adorar saber os pensamentos do Cal durante toda aquela confusão, pode ser que no Glass Sword isso aconteça. Red Queen passa-se num mundo em que as pessoas estão divididas pela cor do sangue, vermelho e prateado. Os de sangue vermelho são as pessoas normais e do escalão mais baixo, as de sangue prateado são aqueles que têm super poderes. Mare sempre viveu como uma pessoa de sangue vermelho, aquilo que ela é, mas quando um dia é obrigada a trabalhar no palácio, ela descobre que pode ter sangue vermelho, mas existe qualquer coisa de prateado dentro dela.
9. Totalmente devia ter uma mudança de capa

Eu realmente não me consigo lembrar de um livro que ache que deva ter uma capa nova, e o mais perto que me consigo lembrar disso é o Fala-me de Um Dia Perfeito da Jennifer Niven. Não que eu não goste da capa, eu gosto, o problema é que a acho fofa demais. Para um livro que fala de morte e suicídio, eu realmente acho que a editora portuguesa escolheu uma capa com cores demasiado vivas, o que dá um ar meio infantil ao livro.
Não sei se alguém partilha dessa opinião comigo, pode ser só impressão minha, mas realmente é o que me parece.



10. Totalmente devia ter mantido a capa original

Para esta resposta eu vou referir-me a um livro que em Portugal teve a sua capa mudada. Em Portugal, graças a Deus, não existe muito o hábito de mudarem as capas dos livros (sendo que as maiores alterações são por norma quando é lançado um livro que é adaptado o póster para a capa), mas no caso das Crónicas Lunares as capas foram totalmente alteradas. Em Portugal, por enquanto, só foram publicados os três primeiros livros, e nome manteve-se o original, mas as capas foram mudadas completamente. As capas originais são das capas mais bonitas que eu já vi, e as usadas em Portugal são simplesmente terríveis. Dos três livros, a Scarlet é a que considero mais bonita, e mesmo assim não gosto muito, no entanto, acho a capa de Cress muito feia, além de a lombada ser toda num rosa claro demasiado chamativo. Não fiquei mesmo fã desta alteração.
11. Totalmente devia ter parado no livro um

Apesar de eu ainda não ter terminado a série Divergente, eu realmente acho que devia ter parado no primeiro livro. Eu amei completamente o primeiro livro e consegui lê-lo em apenas um dia, o segundo não foi nem de perto nem de longe tão bom e a personagem principal passou o livro todo a irritar-me. Agora ando a ler o terceiro e já está a prometer ser pior do que o segundo (já para não falar do que acontece a seguir ao meio, que quem já leu sabe bem o que é).





Esta foi a tag Totally Should've, não vou marcar ninguém para responder, mas sintam-se marcados se a quiserem responder e digam-me nos comentários as vossas respostas.
Boas leituras.

sábado, 3 de maio de 2014

A Rapariga Que Roubava Livros - Resenha

A Rapariga Que Roubava Livros
ou A Menina Que Roubava Livros


Sínopse: "Molching, um pequeno subúrbio de Munique, durante a Segunda Guerra Mundial. Na Rua Himmel as pessoas vivem um dia-a-dia penoso, sob o peso da suástica e dos bombardeamentos cada vez mais frequentes, mas não deixaram de sonhar. A morte, narradora omnipresente, cansada de recolher almas, observa com compaixão e fascínio a estranha natureza dos humanos. Através do seu olhar intemporal, é-nos contada a história da pequena Liesel e dos seus pais adoptivos. Hans, o pintor acordeonista de olhos de prata, e Rosa, a mulher com cara de cartão amarrotado, do pequeno Ruby, cujo herói era o atleta negro Jesse Owen, e de Max, o pugilista judeu, que um dia veio esconder-se na cave da família Hubermann e que escreveu e ilustrou livros para oferecer à rapariga que roubava livros, sobre as páginas de Mein Kampf recuperadas com tinta branca, ou ainda a história da mulher que convidou Liesel a frequentar a sua biblioteca, enquanto os nazis queimavam livros proibidos em grandes fogueiras. Um livro sobre uma época em que as palavras eram desmedidamente importantes no seu poder de destruir ou de salvar. Um livro luminoso e leve como um poema, que se lê com deslumbramento e emoção."
Nome do Livro: A Rapariga Que Roubava Livros (ou) A Menina Que Roubava Livros
Nome do Autor: Markus Zusak
Editora: Editora Presença (3ª capa)
Número de Páginas:
Resenha:
Bem, quando comecei a ler este livro eu estava cheia de medo, porque normalmente quando muita gente lê um livro e diz que é bom, eu não gosto. Mas devo dizer que o livro me surpreendeu durante ele todo, especialmente o final. Se bem que o final me surpreendeu um pouco para a negativa. Quando a meio do livro a morte nos diz que uma certa pessoa vai morrer, deu-me um aperto no coração porque era a minha personagem preferida. Mas e as mortes no final? A morte devia de me ter preparado para aquilo pois eu acabei de ler o livro com um aperto no coração, logo a seguir fui assistir o filme e quase comecei a chorar na parte final. Na verdade estive a tarde toda a repetir a mesma frase, "porque é que tinha de acabar assim? Porque? Porque?".
Mas de resto o livro é apaixonante, daí os montes de frases, Liesel é uma rapariga super autêntica e espevitada que só nos faz querer conhecê-la melhor. Ruby é o tipo de rapaz em quem Liesel pode confiar, já para não falar da paixoneta fofa entre eles e do facto de o Ruby estar constantemente a pedir-lhe beijos. Hans, o "pai" de Liesel é uma personagem apaixonante, quase que podemos sentir através das páginas o amor dele, e Rosa, a "mãe" dela faz-nos tremer só com as palavras.
Para quem ler o livro e ver o filme, vai notar óbvias alterações. Na verdade apenas a base dos dois é igual, de resto desenvolve-se de uma forma totalmente diferente. Mas não posso dizer que não gostei, na verdade gostei e muito. O final do filme tocou-me mais do que o do livro, mas gostei mais do desenvolvimento do livro, talvez tenho excluído partes dele para o filme não ficar muito longe ou para não o dividirem, mas quem leu o livro provavelmente vai sentir que faltam partes.
Eu literalmente acabei o livro com um aperto no coração que só aumentou com o filme.
Leiam o livro e digam-me se sentiram como eu.

Quotes/Melhores Momentos:
  • «Eis um pequeno facto. Vocês vão morrer.» (Página 11)
  • «Ali estava - um livro preto com palavras prateadas escritas contra o tecto das suas roupas. A rapariga que roubava livros atacara pela primeira vez - o início de uma carreira ilustre.» (Página 30)
  • «A única coisa pior do que um rapaz que nos odeia: Um rapaz que nos ama.» (Página 48)
  • «Ele era o maluco que se pintara de preto e derrotara o mundo. Ela era a rapariga que roubava livros mas não tinha palavras.» (Página 72)
  • «Como a maior parte das desgraças, começou com uma felicidade aparente» (Página 76)
  • «Labaredas e livros incendiados eram aclamados como heróis.» (Página 100)
  • «À vossa esquerda, talvez à vossa direita, talvez mesmo em frente, encontrarão uma pequena sala escura. Nela está sentado um judeu. Ele é escumalha. Ele está faminto. Ele está com medo. (...) Os olhos dele não fizeram nada do que é normalmente descrito como choque. Nem dardejar, nem estremecer, nem surpresa. Tais coisas acontecem quando se acorda de um sonho mau, não quando se acorda para um.» (Página 123)
  • «Em finais de Outubro de 1941 tornou-se oficial. Nessa noite, Liesel Meminger tornou-se realmente a rapariga que roubava livros.» (Página 253)
  • «Rudy Steiner tinha medo do beijo da rapariga que roubava livros. Devia tê-lo desejado tanto. Devia tê-la amado tão tremendamente. Tão tremendamente que nunca mais voltaria a pedir-lhe os lábios e iria para a cova sem eles.» (Página 262)
  • Discurso da morte: «Uma pequena verdade: Eu não trago nem foice nem gadanha. Só uso uma capa preta com capuz quando está frio. E não tenho essas feições tipo caveira que vocês parecem gostar de me atribuir à distância. Querem saber qual é realmente o meu aspecto? Eu ajudo-os a descobrir. Vão buscar um espelho enquanto eu prossigo.» (Página 265)
  • «O que faz duas semanas. Duas semanas para mudar o mundo, e catorze dias para o destruir.» (Página 330)
  • «Estou sempre a encontrar humanos no seu melhor e no seu pior. Vejo a sua fealdade e a sua beleza, e pergunto-me como pode a mesma coisa ser ambas. Ainda assim, eles têm uma coisa que eu invejo. Os humanos, quanto mais não seja, têm o bom senso de morrer.» (Página 413)
  • «Talvez fosse a súbita pancada de amor que sentia por ele. Ou tê-lo-ia amado sempre? É provável. Impossibilitada de falar, desejou que ele a beijasse. Desejou que ele lhe pegasse na mãe e a puxasse para si.» (Página 435)
  • «Passaram-se muitos anos desde tudo aquilo, mas continuava a haver imenso trabalho. Garanto-lhes que o mundo é uma fábrica. O sol coze-o, os humanos governam-no. E eu permaneço. Eu levo-os comigo.» (Página 457)
  • «Uma nota final do vosso narrado: A visão dos humanos persegue-me.» (Página 462)
Trailer da adaptação do livro para cinema:


Quotes/Melhores Momentos do filme:
  • «Se os teus olhos pudessem falar, o que é que eles diriam?»
  • «Quando a vida te rouba, às vezes tens de roubar de volta.»
  • «Era uma vez uma menina, que tinha um amigo que vivia nas sombras. (...) Ela lembrava-lhe a sensação do sol ao tocar a pele, ou de como se sentia ao respirar. E isso lembrava-a que ainda estava viva.»
  • «Tudo o que aprendi é que a vida não faz promessas.»
  • «Ele viveu debaixo das nossas escadas como uma coruja sem assas, até que o sol esqueceu a sua cara.»
  • «Na minha profissão eu vejo sempre o que as pessoas tem de melhor e de pior. A sua beleza e a sua feiura. E pergunto-me sempre como é que podem ser a mesma coisa.»
  • «Eu queria dizer à alma da rapariga que roubava livros que a sua vida foi uma das poucas que me fez imaginar como seria viver. Mas no final não houve palavras, só paz.»
  • «A única verdade que sei, é que humanos assombram-me.»