À Procura de Alaska
(Looking For Alaska)
Sinopse: «À Procura de Alaska conta a história de Miles Halter, um jovem fascinado por «famosas últimas palavras» e cansado de viver no aconchego caseiro. Quando Miles vai para um colégio interno em busca daquilo a que o poeta François Rabelais chamava a «Grande Incógnita», encontra um outro universo do qual faz parte uma jovem chamada Alaska Young. Lindíssima, esperta, divertida, sensual, transtornada… e completamente fascinante, Alaska atrai Miles para o seu labirinto e catapulta-o para essa «Grande Incógnita» tão desejada. Miles Halter não podia estar mais apaixonado por ela. Mas quando a tragédia lhe bate à porta, ele descobre o valor e a dor de viver e amar de modo incondicional. Nunca mais nada será como era.»
Nome do livro: À Procura de Alaska
Nome original do livro: Looking For Alaska
Nome no Brasil: Quem é Você, Alasca?
Nome do Autor: John Green
Editora: ASA (em português), Speak (em inglês)
Número de páginas: 247 páginas (em português), 221 páginas (em inglês)
Número de páginas: 247 páginas (em português), 221 páginas (em inglês)
Opinião: À procura de Alaska foi um livro que me surpreendeu de todas as maneiras possíveis.
O livro segue maioritariamente quatro amigos, a Alaska (uma rapariga completamente maluca), o Miles (o narrador, também chamado de badocha), o Chip (chamado sempre de Coronel) e o Takumi (a personagem menos explorada do grupo) enquanto eles tentam acabar a escola e vivem uma vida bem agitada em que tentam, constantemente, fugir às regras do Águia, o diretor.
Quando comecei o livro eu sabia que, muita gente, o considera o mais fraco do John Green e, como tal, eu não esperava grande coisa dele. O livro começou e foi-se mostrando sempre um livro de umas sólidas três estrelas. Não é um mau livro, não é uma leitura que se arraste, mas também não é uma obra-prima. Houve alguns momentos em que me ri com as personagens sim, mas não foram muitos.
O Miles foi uma personagem que me irritou muito ao ser alguém que simplesmente se deixava levar e a Alaska, por várias vezes, mostrou ser uma pessoa demasiado explosiva e egocêntrica. Por outro lado, gostei bastante do Coronel e do seu sentido de humor.
Apesar do facto de o livro não ter as minhas personagens preferidas, era um livro que eu estava a gostar. Senti neste livro o mesmo que senti noutros do John Green, que o autor faz a sua pesquisa relativamente a certos temas e que não se importa de fazer reviravoltas que possam gerar tristeza e/ou raiva nos leitores, no entanto, continuava a ser um sólido três estrelas.
Tudo mudou na segunda parte do livro. Primeiro temos as personagens a lidar com temas complicados como o sofrimento e a culpa (especialmente aquela culpa do "será que eu podia ter evitado o que aconteceu?) onde eu acho que o autor atuou muito bem. E depois temos uma aceitação tão bem feita por parte das personagens relativamente ao destino que me pareceu extremamente realista. Esta segunda parte fez-me querer aumentar a minha nota do livro, mas o que realmente me levou a subir a cotação para 4 estrelas foi o final. Os dois últimos parágrafos do livro, além de transmitirem uma mensagem incrível, transmitem uma sensação de paz relativamente ao livro e às personagens tão boa que me deixou a sentir-me realmente bem, o que eu não estava à espera num livro que, até aí, se tinha mostrado médio.
Acabou por ser um livro que eu recomendo muito.
Boas leituras.
(4 em 5 estrelas)
Quotes/Melhores Momentos: - «Se as pessoas fossem chuva, eu seria um chuvisco e ela um furacão.» - Página 103
- «Quando os adultos dizem que "os adolescentes pensam que são invencíveis", com aquele sorriso matreiro e parvo no rosto, não sabem a razão que têm. Nunca precisamos de não ter remédio, porque nunca podemos estar irremediavelmente quebrados. Achamos que somos invenciveis porque somos. Não podemos nascer e não podemos morrer. Tal como toda a energia, apenas podemos mudar as formas, os tamanhos e as manifestações. Eles esquecem-se disso quando envelhecem. Ficam com medo de perder e de falhar. Mas essa parte de nós que é mais do que a soma das nossas partes não pode começar nem acabar, protanto, não pode falhar.» - Página 247
- «As últimas palavras do Thomas Edison foram: "Ali está muito bonito." Não sei onde fica ali, mas sei que é algures, e espero que seja bonito.» - Página 247
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