sábado, 10 de outubro de 2015

Minority Report (Filme) - Resenha

Minority Report

Sinopse: "Washington, 2054. O assassinato foi banido, pois há a divisão pré-crime, um setor da polícia onde o futuro é visualizado através de paranormais, os precogs, e o culpado é punido antes do crime ter sido cometido. Quando os três precogs têm uma visão, o nome da vítima aparece escrito numa pequena esfera e em outra esfera está o nome do culpado. Também surgem imagens do crime e a hora exata em que acontecerá. Estas informações são fornecidas para um elite de policiais, que tentam descobrir onde será o assassinato, mas há um dilema: se alguém é preso antes de cometer o crime pode esta pessoa ser acusada de assassinato, pois o que motivou sua prisão nunca aconteceu? O líder da equipe de policiais é John Anderton. Porém algo muda totalmente sua vida quando vê, através dos precogs, que matará um desconhecido em menos de trinta e seis horas. A confiança que Anderton tinha no sistema rapidamente se perde e John segue uma pequena pista, que pode ser a chave da sua inocência. Mas isso não é uma tarefa fácil, pois a divisão pré-crime já descobriu que John Anderton cometerá um assassinato e todos os policiais que trabalhavam com ele tentam agora capturá-lo."
Nome do Filme: Minority Report
Nome em Português: Relatório Minoritário (em Portugal); Minority Report - A Nova Lei (no Brasil)
Duração: 02:25:00h
Gênero: Ficção Científica 
Ano de Lançamento: 2002
Resenha: Comecei a ver este filme numa aula de tecnologias em que o professor nos queria mostrar em como em 2002 já se tinha tantas ideias sobre a tecnologia futura e, como à tantos anos atrás, conseguiram fazer um filme bastante realista a nível de efeitos especiais, e eu não podia estar mais de acordo. 
Para o ano em que este filme foi feito, teve realmente uns efeitos especiais muito bons. 
O filme segue a história do John, um polícia na divisão do pré-crime traumatizado pelo desaparecimento do filho. Apesar disso, ele é o melhor nessa divisão, onde três crianças, chamadas de pré-cogs, conseguem visualizar o futuro e ajudam a impedir que crimes sejam cometidos. 
No inicio do filme descobrimos que estão a tentar tornar esse sistema a nível nacional, mas o projeto não é bem aceite por muitos que acham que se o crime ainda não foi cometido, uma pessoa não pode ser presa por assassinato. Tudo corre bem até que um dia os pré-cogs tem uma visão de John a assassinar um homem que ele nem conhece, então, começa a sua viagem pelo impossível para tentar provar a sua inocência. 
A princípio, eu não estava a achar muita piada, mas a partir do meio do filme eu simplesmente adorei. 
Eu, que nem sou grande fã do Tom Cruise, acho que ele desempenhou um papel completamente incrível, e o mesmo em relação à Kathryn Morris. 
Colin Farrell, Joel Gretsch, Steve Harris e Max von Sydow desempenharam bem o seu papel. No entanto, a atriz que mais e surpreendeu pela positiva foi a Samantha Morton, que desempenha o papel de Agatha, a única pré-cog feminina. Este papel parece-me que era dos mais difíceis e ela conseguiu fazê-lo de uma forma incrível.
A história é algo nunca antes visto por mim, os efeitos especiais e sonoros são incríveis, a história é surpreendente e faz-nos duvidar de tudo constantemente, e o final é bastante bom. 
Tenho apenas uma queixa quanto ao filme, o facto de a personagem principal, o John, por vezes ter umas reações bastante irracionais.  
Steven Spielberg brilhou mais uma vez como diretor. 
É um filmes que recomendo muito.



Quotes/Melhores Momentos:
  • «Escavas o futuro, e tudo o que vais receber é porcaria.»
  • «Em terra de cegos, aquele com um olho é rei.»
  • «Todos fogem.»
  • «É engraçado como todos os organismos vivos são...
    • ...Quando as coisas estão más, quando a pressão é grande, todas as criaturas à fase da terra estão interessadas em apenas uma coisa. A sua própria sobrevivência.»
  • «Às vezes para veres a luz, precisas de passar pelo escuro.»
  • «Ela não morreu, mas ela não está viva.»

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