quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Dying Thoughts: First Touch - Opinião (Book Review)

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Dying Thoughts: First Touch

Nome do livro: First Touch
Nome da Autora: Joey Paul
Coleção: Dying Thoughts
Editora: Bug Books at Createspace
Número de páginas: 224 páginas
Sinopse: «Ever had a secret? Something you can’t tell anyone in case they think you’re crazy.
Tara does – she sees the last moments of people’s lives when she touches something that belongs to them.
Kaolin does – she doesn’t want anyone to know the truth about what happened to her father.
Now they’re both in trouble because secrets never stay quite as secret as we wish they would.»

Fiquei a conhecer este livro pela primeira vez através do The Book Robin Hood, um projeto de aproximação entre escritores e reviewers. Mal li a sinopse do livro, eu soube que tinha de o ler e fui surpreendida pela positiva. 
No primeiro livro desta série acompanhamos Tara, uma rapariga de 15 anos que, além de ter de lidar com os problemas próprios da idade (e aos 15 anos tudo é um problema), tem também de lidar com um estranho dom que ela tem e que não compreende completamente: quando toca num objeto que pertenceu a alguém que morreu, ela vê os seus últimos momentos. Além da sua já difícil vida, Tara conhece uma nova rapariga na sua escola, Kaolin e, quando Tara vê o momento em que o pai da sua nova amiga foi assassinado, as coisas nunca mais voltam ao normal. 
Rapidamente me apaixonei por este livro. Não sei se foi exatamente pela escrita da autora, que é ótima, pela ideia em si do livro e pela forma que foi explorada, ou ambos, mas a verdade é que eu adorei completamente este livro e espero dar continuação muito brevemente à série. 
O que gostei logo ao início é que temos uma rapariga de 15 anos como personagem principal e realmente parecesse como uma. Não temos uma personagem que dá aquele ar de adulta ou com pensamentos extremamente racionais e profundos. Não, temos uma adolescente, que se irrita com as pessoas por tudo e por nada, que está sempre a responder no tom mais irónico possível (o que tornou alguns momentos muito engraçados, mesmo os mais tensos) e que dispensa fazer trabalhos de casa e passar o tempo fechada numa sala de aula. Este realismo que eu senti por parte da personagem tendo em conta a sua idade, fizeram-me envolver ainda mais no livro. 
No entanto, e apesar de existirem momentos verdadeiramente engraçados, temos também toda a luta interna da personagem relativamente ao seu dom, onde ela tenta compreender o que cada coisa significa, o que sente quando vê mortes mais violentas e até mesmo a forma como a sua vida se vai desenrolando tendo em atenção que ninguém à sua volta, nem mesmo as pessoas em quem ela mais confia, sabem ou podem saber o que ela vê. 
Como não podia faltar, e uma vez que estamos a falar de uma adolescente, vemos a mesma a lidar com todos os dramas comuns da idade: fazer amigos, ir à escola, aturar o pai que não a compreende, e, em geral, crescer. 
Apesar de não ser o ponto principal, temos também uma parte que nos dá aquela vibe de policial e que, depois de ler a sinopse do segundo livro, sei que vai ser uma vibe muito presente na continuação desta série e que eu estou ansiosa para encontrar. 
Assim sendo, e por todos os pontos positivos que acabei de numerar anteriormente, recomendo muito este livro e estou ansiosa por ler não só o resto da série, como outros livros da autora. 
(4.5 em 5 estrelas)

Teaser Source - Author's instagram

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1 comentário:

  1. Olá Mad!
    Eu já li muitos livros do Paulo Coelho este foi uma releitura.
    O livro que mais gostei foi Veronika Decide morrer, achei maravilhoso. Gostei muito de ler o Alquimista e recomendo vivamente, já li Onze Minutos, mas não me recordo de nada mesmo.
    Gostei muito do teu blog;)
    Boas leituras.

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