sábado, 21 de novembro de 2015

Imperfeitos - Resenha

Imperfeitos

Sinopse: "Num mundo de extrema beleza, a normalidade é sinónimo de imperfeição. Num futuro não tão distante quanto isso, não há guerras, nem fome, nem pobreza. O mundo é perfeito. Todos são perfeitos. Pelo menos, depois de completarem 16 anos.
Qualquer um pode ter a aparência de um supermodelo… e que mal haveria nisso?
Tally Youngblood mal pode esperar pelo seu décimo sexto aniversário, altura em que será submetida à cirurgia radical que a transformará de uma mera Imperfeita para
uma deslumbrante Perfeita. Uns lábios bem delineados, um nariz proporcional, um corpo ideal… é tudo o que sempre quis. Já para não falar que uma vida de diversão num paraí so de alta tecnologia espera por si.
Mas quando a sua melhor amiga decide virar as costas a esta vida perfeita e foge, Tally descobre um lado inteiramente novo do mundo dos Perfeitos – e que, por sinal,
nada tem de perfeito. É então forçada a fazer a pior escolha possível: encontrar a amiga e traí-la ou perder para sempre a possibilidade de se tornar Perfeita.
Seja qual for a sua decisão, a sua vida nunca mais será a mesma."


Nome do livro: Imperfeitos
Nome original do livro: Uglies
Nome no Brasil: Feios
Nome do Autor: Scott Westerfeld
Editora: Vogais
Número de páginas: 325 páginas
Resenha: Depois de ver muitos elogios a este livro (e apesar de que, na altura, não gostava da capa), decidi dar uma oportunidade a este livro, e ainda bem que o fiz. No final, até passei a gostar desta capa, passei a adorá-la na verdade, e isso é algo raro de acontecer.
Imperfeitos é o primeiro livro da série Uglies que foi toda publicada inicialmente pela Vogais (que na altura da publicação do 1º e do 2º livro se chamava de Vogais&Companhia) e está agora a ser publicado pela topseller por edições que eu considero muito mais bonitas.
É impossível resumir melhor a história do que pela sinopse que pus em cima, sério, a sinopse deste livro ficou muito bem feita e completa e, ao mesmo tempo, acaba por não contar muito do desenrolar do livro.
Primeiro deixem-me já avisar-vos que este mundo e este livro são completamente viciantes, o enredo é algo que eu antes nunca tinha visto e achei que o Scott Westerfeld teve uma ideia incrível, apesar de um pouco deste mundo me ter lembrado aquela ideia de o governo controla as pessoas presente em 1984, mas no fundo não se encontra esse livro neste.
Uma coisa que adorei no livro, é que, ao criticarem o próprio mundo das personagens, parece que nos estão a criticar a nós, e fazem-no diretamente quando falam supostamente do passado, ou seja, do nosso tempo, sendo que até nos chamam de ferrugentos e acusam-nos de ter destruído a natureza para nos expandir-mos, só faltava mesmo o autor chamar-nos animais, mas eu achei essa crítica tão inteligente e tão bem colocada no livro (e bastante realista), simplesmente adorei. O romance que é tocado um pouco neste livro também ficou muito bom.
O final então deixou-me a morrer completamente de curiosidade e acabei por demorar menos de 48 horas para ler este livro, é simplesmente viciante. O autor escreve de uma maneira que dá-nos vontade de ler mais um bocadinho e a seguir mais um bocadinho, e quando damos por ela lemos o livro todo e estamos a correr para buscar o segundo.
A única coisa que não gostei assim muito no livro foi de algumas atitudes da Tally, a personagem principal, que acaba por deixar arrastar demasiado algumas coisas, mas até isso não interfere muito com o quanto gostei deste livro.
No final, é um livro viciante, com um mundo incrível e original que nos agarra desde o primeiro momento e só nos faz largar no final do quarto livro (e mesmo assim dá vontade de chorar por ter acabado).
É um livro que recomendo muito. Para quem quer dar uma "espreitadela" à sério, vejam o booktrailer que está em baixo porque resume muito bem o conceito na base do livro.
Boas leituras.
Quotes/Melhores Momentos:
  • «As cidades são como estas pedras. Podem parecer sólidas, mas se lhes mexeres podes fazer com que tudo desabe.» - Página 168
  • «Cada civilização tem as suas fraquezas. Há sempre qualquer coisa da qual dependemos. E se nos é retirada por alguém, tudo o que sobra é uma estória para contar nas aulas de História.» - Página 267

Capas do livro pelo mundo:




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