Seis Contos de Eça de Queirós
Sinopse: "Chegámos ao ano 2000. Comemora-se o centenário da morte de Eça de Queirós, o maior escritor português do século XIX. As crianças e os jovens vão ouvir falar dele, vão visitar as suas estátuas, vão celebrá-lo nas escolas e bibliotecas. Mas quem é o grande romancista para os mais novos? Apenas um nome.
Porque não adaptar alguns dos seus contos? É essa a nossa proposta. Espero que gostem e, dentro de alguns anos, vão procurar às estantes o autêntico Eça de Queirós.
Porque não adaptar alguns dos seus contos? É essa a nossa proposta. Espero que gostem e, dentro de alguns anos, vão procurar às estantes o autêntico Eça de Queirós.
- Luísa Ducla Soares"
Nome do livro: Seis Contos de Eça de Queirós
Nome do Autor: Eça de Queirós (recontados por Luísa Ducla Soares)
Editora: Terramar
Número de páginas: 79 páginas
Resenha: Este pequeno livro contém 6 contos de Eça de Queirós que são, provavelmente, dos mais conhecidos dele.
Muitos deles são dados na escola ao longo dos anos, sendo que o Eça de Queirós é dos maiores autores da literatura portuguesa.
Os contos são a Aia, o Tesouro, o Defunto, Frei Genebro, Civilização e Suave Milagre, sendo que eu já tinha dado os quatro primeiros na escola, embora seja sempre bom reler e recordar. Os mais conhecidos destes 6 são, penso eu, a Aia e o Tesouro, mas a Aia deve ser ainda mais conhecido.
À medida que os ia lendo eu ia apontando um pequeno comentário sobre cada um.
A aia era sobre uma senhora negra que era aia do príncipe. Este deve ser dos contos mais adorados da literatura portuguesa, e embora eu o tenha lido à anos, e soubesse o final, continuou a arrepiar-me muito, no entanto, achei que é um conto que faz realmente um bom retrato do amor de uma mãe pelo seu filho, é um conto muito bonito.
O tesouro é sobre três irmãos que um dia encontram um tesouro, mas eles eram tão gananciosos, que nem o queriam partilhar, e é à volta disso que a história se desenrola. Achei que tinha uma boa moral sim, mas foi dada de uma forma demasiado violenta e fria.
O defunto é sobre um homem que se apaixona por uma rapariga casada, que o homem dessa mulher vai fazer de tudo para o manter afastado, sendo que nem na fidelidade da própria mulher confia. Entendo bem a moral da história, mas para a idade que é, penso que é um bocado macabro, além de que os acontecimentos são rápidos demais, até para um conto.
Frei Genebro é sobre um homem que era realmente muito bom, tudo que fazia na vida era para o bem, e o conto retrata o quanto uma má escolha pode cobrir todo o bem que já fizeste, mais uma vez, eu achei este conto exagerado, além de um bocado violento.
Civilização é um livro sobre um homem completamente habituado à vida na civilização que chega a um ponto que já nem sabe o que fazer, e decide visitar o campo, acho que tem uma boa história e boa moral, gostei bastante deste conto.
O Suave Milagre é, tal como o nome indica, a procura por um milagre, e foi, na minha opinião, o conto mais estranho deste livro.
Assim sendo, recomendo sim que leiam, embora ache que por vezes o autor recorre a métodos demasiado violentos para atingir a moral da história desejada.
Quotes/Melhores momentos:
Muitos deles são dados na escola ao longo dos anos, sendo que o Eça de Queirós é dos maiores autores da literatura portuguesa.
Os contos são a Aia, o Tesouro, o Defunto, Frei Genebro, Civilização e Suave Milagre, sendo que eu já tinha dado os quatro primeiros na escola, embora seja sempre bom reler e recordar. Os mais conhecidos destes 6 são, penso eu, a Aia e o Tesouro, mas a Aia deve ser ainda mais conhecido.
À medida que os ia lendo eu ia apontando um pequeno comentário sobre cada um.
A aia era sobre uma senhora negra que era aia do príncipe. Este deve ser dos contos mais adorados da literatura portuguesa, e embora eu o tenha lido à anos, e soubesse o final, continuou a arrepiar-me muito, no entanto, achei que é um conto que faz realmente um bom retrato do amor de uma mãe pelo seu filho, é um conto muito bonito.
O tesouro é sobre três irmãos que um dia encontram um tesouro, mas eles eram tão gananciosos, que nem o queriam partilhar, e é à volta disso que a história se desenrola. Achei que tinha uma boa moral sim, mas foi dada de uma forma demasiado violenta e fria.
O defunto é sobre um homem que se apaixona por uma rapariga casada, que o homem dessa mulher vai fazer de tudo para o manter afastado, sendo que nem na fidelidade da própria mulher confia. Entendo bem a moral da história, mas para a idade que é, penso que é um bocado macabro, além de que os acontecimentos são rápidos demais, até para um conto.
Frei Genebro é sobre um homem que era realmente muito bom, tudo que fazia na vida era para o bem, e o conto retrata o quanto uma má escolha pode cobrir todo o bem que já fizeste, mais uma vez, eu achei este conto exagerado, além de um bocado violento.
Civilização é um livro sobre um homem completamente habituado à vida na civilização que chega a um ponto que já nem sabe o que fazer, e decide visitar o campo, acho que tem uma boa história e boa moral, gostei bastante deste conto.
O Suave Milagre é, tal como o nome indica, a procura por um milagre, e foi, na minha opinião, o conto mais estranho deste livro.
Assim sendo, recomendo sim que leiam, embora ache que por vezes o autor recorre a métodos demasiado violentos para atingir a moral da história desejada.
Quotes/Melhores momentos:
- «Este encontro não era de amor, mas de morte.» - Página 37
- «É no máximo da civilização que o homem sente o máximo aborrecimento. (...) A sabedoria é ter apenas o essencial. Para sermos felizes, temos de regressar ao Paraíso.» - Página 67
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