quinta-feira, 11 de junho de 2015

Quando Batem à Porta Pela Noite - Resenha

Quando Batem à Porta Pela Noite


Sinopse: "Antes de sabermos ler, aquilo de que mais gostávamos era que nos contassem histórias, gostávamos de ouvir contos. Até há alguns anos eram os nossos avós ou pais que no-los contavam junto à lareira antes de dormir.
Quando Batem à Porta Pela Noite são quatro contos que, partindo daqueles que nasceram para ser contados oralmente, do prazer de escutar, das histórias que o autor foi recuperando da sua memória, estão hoje postos no papel para que os façam vossos, os transformem nas vossas próprias histórias e as contem a outros."

Nome do livro: Quando Batem à Porta Pela Noite
Nome do Autor: Xabier P. Docampo
Editora: Ambar
Número de páginas: 66 páginas
Resenha: Quando Batem à Porta Pela Noite é um livro curto com apenas alguns contos. São 66 páginas, mas com algumas frases capazes de dar arrepios. Algumas histórias são muito simples e calmas até, mas depois tem outras que são horríveis. Eu li uma delas quando estava em aulas, e mostrei ao meu colega de mesa e ele ficou todo arrepiado e começou a reclamar comigo por lhe ter mostrado o conto. Este livro ganhou um prêmio de literatura infantil em Espanha e é lido às crianças para dormir, eu honestamente não entendo porquê ou como é que deixam, tenho a certeza que quem for pequeno e ouvir estas histórias tem mais probabilidade de virar psicopata (estou a brincar, bem, mais ou menos).
O livro tem alguns contos arrepiantes sim, mas honestamente, eu gostei. É diferente dos contos a que estamos habituados, sem sobra de dúvidas, e talvez por isso eu tenha gostado tanto, fez-me realmente pensar no bem vs o mal.
O livro tem poucas páginas e lê-se super depressa, e recomendo realmente a leitura, mas se são daquelas pessoas que se assustam facilmente, não o leiam sozinho em casa à noite. 

Quotes/Melhores Momentos:
  • «Era como um jogador de xadrez que pensa em todas as respostas possíveis, próprias e alheias, que podem suceder ao movimento que tem na ideia.» - Página 57
  • «Desistiu de ser um homem que se deixava ir pelo caminho da rotina, como se todos os seus actos estivessem programados e fossem exteriores a si, e passou a actuar com autonomia, a tomar nas suas mãos a sua própria vida e o seu próprio destino. Então, tudo o que estava escrito no seu destino foi-se esborratando primeiro e desvanecendo depois, a sua vida tornou-se uma página em branco. Por isso não se cumpriu o seu destino, porque os homens, se se portam como tal, inventam-no e escrevem-no eles mesmos.» - Página 62

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