Amor de Perdição
Sinopse: «A história de Simão Botelho e Teresa de Albuquerque, dois jovens que pertencem a famílias distintas de Viseu. Entre ambos nasce um amor que são obrigados a calar pois as suas famílias são rivais e tudo farão para os separar. Mas os amantes acabarão por mostrar através do mais dramático dos actos, que nada, nunca, destruirá o sentimento que os une.»
Nome do livro: Amor de Perdição
Nome da Autora: Camilo Castelo Branco
Editora: Porto Editora
Número de páginas: 145 páginas
Resenha: Antes de mais devo dizer que este livro me surpreendeu em vários pontos. Quando comecei a ler este livro esperava um livro clássico cliché e um bocado chato, mas fui surpreendida. Antes de mais, e como muitos sabem, este livro é uma história verídica associada à família do autor (e isto não são spoilers visto que apenas umas poucas edições tem essa pequena informação que de nada serve para o desenrolar da história), e o facto de a história ser verídica só a torna melhor ainda, uma verdadeira obra e inacreditável, quase como Romeu e Julieta, cheia de drama e intriga, inveja e dor, este livro tem um pouco de tudo e ao mesmo tempo é completamente encantador e completo.
É um livro pequeno, que se lê depressa e quando o acabei de ler senti como se tivesse completo, ou seja, não foi daqueles livros que acabou e eu fiquei com duvidas. Ainda antes de ler este livro, eu levei spoilers, quando estava no porto, apontaram para um dos sítios onde se passa a história e ma contaram, e mesmo sabendo o final, isso não mudou em nada o meu amor à obra.
Simão é uma pessoa encantadora de uma coragem enorme e Teresa é uma rapariga que nos enche o coração de doçura. Por outro lado, algumas personagens mesquinhas tornam-se irritantes, mas não acho que tornem em nada negativa a história e considero-as até essenciais para o drama.
É um livro que recomendo, sem duvida nenhuma, e que deveria fazer qualquer português se orgulhar da sua literatura, das suas lendas, e acima de tudo, do amor que um português é capaz de ter para com os outros, é uma obra belíssima.
O livro que me ofereceram foi uma primeira edição da obra, ou seja, é uma obra bastante antiga e com ilustrações adicionadas às páginas escritas nitidamente à máquina, então, usei para esta resenha a edição mais recente lançada pela Porto Editora e que é, pela minha experiência própria, a edição mais barata e fácil de encontrar.
É um livro pequeno, que se lê depressa e quando o acabei de ler senti como se tivesse completo, ou seja, não foi daqueles livros que acabou e eu fiquei com duvidas. Ainda antes de ler este livro, eu levei spoilers, quando estava no porto, apontaram para um dos sítios onde se passa a história e ma contaram, e mesmo sabendo o final, isso não mudou em nada o meu amor à obra.
Simão é uma pessoa encantadora de uma coragem enorme e Teresa é uma rapariga que nos enche o coração de doçura. Por outro lado, algumas personagens mesquinhas tornam-se irritantes, mas não acho que tornem em nada negativa a história e considero-as até essenciais para o drama.
É um livro que recomendo, sem duvida nenhuma, e que deveria fazer qualquer português se orgulhar da sua literatura, das suas lendas, e acima de tudo, do amor que um português é capaz de ter para com os outros, é uma obra belíssima.
O livro que me ofereceram foi uma primeira edição da obra, ou seja, é uma obra bastante antiga e com ilustrações adicionadas às páginas escritas nitidamente à máquina, então, usei para esta resenha a edição mais recente lançada pela Porto Editora e que é, pela minha experiência própria, a edição mais barata e fácil de encontrar.
Quotes/Melhores Momentos:
- «Os poetas cansam-nos a paciência a falarem do amor da mulher aos quinze anos, como paixão perigosa, única e inflexível. Alguns prosadores de romances dizem o mesmo. Enganam-se ambos. O amor dos quinze anos é uma brincadeira; é a última manifestação do amor às bonecas; é a tentativa da avezinha que ensaia o voo fora do ninho, sempre com os olhos fitos na ave-mãe que a está da fronde próxima chamando: tanto sabe a primeira o que é amar muito, como a segunda o que é voar longe.» - Página 34
- «Ela adivinha que a lealdade tropeça a cada passo na estrada real da vida, e que os melhores fins se atingem por atalhos onde não cabem a franqueza e a sinceridade.» - Página 44
- «Quem o eu inimigo poupa, nas mãos lhes morre.» - Página 67
- «Estou mais livre que nunca. A liberdade do coração é tudo.» - Página 73
- «A morte emenda todos os erros da vida.» - Página 136
- «A luta com a desgraça é inútil, e eu não posso já lutar.» - Página 169
Filme completo da primeira adaptação do livro em 1943:
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