Diários de Havana
Sinopse: "Diários de Havana é um romance sob a forma de diário pessoal que cobre o período dos 8 aos 20 anos de Nieve Guerra, a protagonista. Ao mesmo tempo que conta, de forma crua e autêntica, a infância e a adolescência de Nieve, marcadas pelo abandono e pela solidão, Diário de Havana faz também um retrato duro da realidade cubana entre 1978 e 1990."
Nome do livro: Diários de Havana
Nome da Autora: Wendy Guerra
Editora: Ambar
Número de páginas: 185 páginas
Resenha: Diários de Havana é um diário (não é verídico) que conta a história de Nieve e da sua "luta" pela sobrevivência.
O livro está divido em duas partes: A infância e a sua adolescência.
Eu tinha começado este livro à uns 3 anos e parei a leitura ao fim de umas 60 páginas, ainda na sua infância, pois o livro tem partes muito violentas na sua infância e tem descrições que me arrepiaram. Então pousei o livro e esperei me sentir preparada para o ler.
Na parte da sua infância, Nieve vivia com a mãe e foi obrigada a viver com o pai que a tratava muito mal e não queria saber como ela estava. Essa parte do livro tem umas partes que arrepiam qualquer pessoa.
Na sua adolescência não tem essas partes, mas a sua ingenuidade irrita uma pessoa.
Este livro serve para retratar a realidade Cubana da época e a opressão que eles sofriam. E essa opressão era muita. Por exemplo, só podiam passar duas músicas internacionais por dia na rádio, o resto tinha de ser tudo música nacional. Havia muitos cantores que estavam proibidos de serem passados na rádio por serem considerados como uma espécie de criadores da desordem para o governo. O governo aniquilava toda e qualquer hipótese de expressão.
Quem queria sair de Cuba tinha um grave problema porque não era fácil.
Por exemplo, Nieve queria sair de Cuba mas não podia porque precisava da autorização do pai, mesmo não estando a viver com ele, e quando o pai saiu de Cuba ela teve de permanecer lá porque, mesmo o pai estando fora e saber-se que não ia voltar, ela não podia sair do pais sem a autorização dele, e só o podia fazer quando tivesse 18. Quando ela fez 18, mais para o final do livro, o seu passaporte foi-lhe tira, assim do nada, só porque sim, e ela não pode sair de lá. E não, isto não é spoilers, isto é só um pequeno pormenor do livro e que eu vos disse para vos mostrar a opressão que os cubanos sofriam.
É assim, eu não gostei muito do livro, mas eu não sou fã deste género. As páginas pareciam nunca mais acabar e a Nieve, e a sua mãe, irritaram-me em diversos pontos e só não deixei o livro a meio porque não gosto de o fazer.
Mas quem sabe um de vocês goste.
Boas leituras :)
Quotes/Melhores momentos:
O livro está divido em duas partes: A infância e a sua adolescência.
Eu tinha começado este livro à uns 3 anos e parei a leitura ao fim de umas 60 páginas, ainda na sua infância, pois o livro tem partes muito violentas na sua infância e tem descrições que me arrepiaram. Então pousei o livro e esperei me sentir preparada para o ler.
Na parte da sua infância, Nieve vivia com a mãe e foi obrigada a viver com o pai que a tratava muito mal e não queria saber como ela estava. Essa parte do livro tem umas partes que arrepiam qualquer pessoa.
Na sua adolescência não tem essas partes, mas a sua ingenuidade irrita uma pessoa.
Este livro serve para retratar a realidade Cubana da época e a opressão que eles sofriam. E essa opressão era muita. Por exemplo, só podiam passar duas músicas internacionais por dia na rádio, o resto tinha de ser tudo música nacional. Havia muitos cantores que estavam proibidos de serem passados na rádio por serem considerados como uma espécie de criadores da desordem para o governo. O governo aniquilava toda e qualquer hipótese de expressão.
Quem queria sair de Cuba tinha um grave problema porque não era fácil.
Por exemplo, Nieve queria sair de Cuba mas não podia porque precisava da autorização do pai, mesmo não estando a viver com ele, e quando o pai saiu de Cuba ela teve de permanecer lá porque, mesmo o pai estando fora e saber-se que não ia voltar, ela não podia sair do pais sem a autorização dele, e só o podia fazer quando tivesse 18. Quando ela fez 18, mais para o final do livro, o seu passaporte foi-lhe tira, assim do nada, só porque sim, e ela não pode sair de lá. E não, isto não é spoilers, isto é só um pequeno pormenor do livro e que eu vos disse para vos mostrar a opressão que os cubanos sofriam.
É assim, eu não gostei muito do livro, mas eu não sou fã deste género. As páginas pareciam nunca mais acabar e a Nieve, e a sua mãe, irritaram-me em diversos pontos e só não deixei o livro a meio porque não gosto de o fazer.
Mas quem sabe um de vocês goste.
Boas leituras :)
Quotes/Melhores momentos:
- «Que me importa a mim a técnica de activar uma granada para matar e ganhar assim o que não quero ganhar. Deveria ser-nos também dada a opção de perder. Quero ser uma perdedora, se a outra alternativa for disparar e ferir alguém.» - Página 99
- «Quase nenhum outro dos meus companheiros se sente incomodado com este lugar. Sou eu que sou estranha. Porque será que persisto em parecer diferente?» - Página 102
- «O meu instrumento sou eu. Sou eu quem desafina e eu quem afina. Depende do que consigo fazer comigo mesma em circunstâncias tão diferentes e estranhas.» - Página 105 a 106
- «Somos demasiados jovens para ser julgados, demasiado crescidos para sermos perdoados.» - Página 114
- «Sou uma criança, sou uma mulher, e também um demónio que recita versos incompreensíveis e pinta muito mal.
- O meu quarto é um refúgio de brinquedos e telas.
- Uma vida adulta afogada em fragmentos de jogos infantis.
- Quem serei eu?
- Um pouco de tudo, um pouco de nada, um quebra-cabeças do vivido.» - Página 128
- «É estranha a sensação de se chorar numa moto. As lágrimas dispersam-se pela cidade, a nossa cara parece um celofane que se deforma com o vento e a vida que está num perigo constante que agradeces.» - Página 141
- «Este mundo não é para mim. Estou farta de tentar compreender a moral, a ideologia, a estética e todas esses infinitas coisas que caracterizam os amigos do meu amigo.» - Página 152
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