sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A Cidade das Cinzas - Resenha

A Cidade das Cinzas


Sinopse: "Clary Fray só queria que a sua vida voltasse ao normal. Mas o que é normal quando és um Caçador de Sombras? A tua mãe está em estado de coma induzido por artes mágicas, e de repente começas a ver lobisomens, vampiros e fadas? A única hipótese que Clary tem de ajudar a mãe é pedir ajuda ao diabólico Valentine, que, além de louco, simboliza o Mal - para piorar o cenário também é o que pai. Quando o segundo dos Instrumentos Mortais é roubado, o principal suspeito é Jace, que a jovem descobriu recentemente ser seu irmão. 
Ela não acredita que Jace de facto possa estar disposto a abandonar tudo o que acredita e aliar-se ao diabólico pai Valentine... mas as aparências podem iludir."

Nome do Livro: A Cidade das Cinzas
Nome da Autora: Cassandra Clare
Colecção: Caçadores de Sombras
Editora: Planeta
Número de Páginas: 358 páginas
Resenha: Então eu finalmente li o segundo livro desta saga e devo dizer que cada vez a amo mais. Este livro começa mais ou menos na altura em que o outro livro acabou, ou seja, não tem diferença de um ano ou assim, não, é pouco tempo que passa. E desta vez a Clary só gostava que a mãe ficasse bem. Mas como uma desgraça nunca vem só, as coisas com Valentine vão piorar e entre ela e o Jace vai haver sempre aquela tensão (quem leu o primeiro percebe-me perfeitamente). Adorei o Alec neste livro, adorei mesmo, acho que neste a autora deu menos atenção a Isabelle e mais a Alec, o que é o oposto do fez no primeiro, e eu adorei isso. O Luke também tem um pouco menos de foco mas o Magnus tem muito mais, e eu simplesmente adoro esta personagem. Ele é tão estranho mas ao mesmo tempo cativa tanto, nem sei. O Simon neste livro irritou-me profundamente a princípio. Depois acontece algo que era meio que inesperado e a partir dai ele torna-se um bocadinho melhor. Quanto ao Jace e à Clary eu adorei o que eles descobrem sobre eles próprios neste livro, nisso a autora acertou. A meio do livro me apeteceu bater na Clary quando algo aconteceu (quem lê percebe o que eu digo) e no final me apeteceu bater no Jace. Agora quero mesmo ler a Cidade de Vidro. 
O livro trata muito aquela coisa de desconfiança. Tem por todo o lado aquela coisa de desconfiança, e ninguém sabem bem em quem confiar. 
Eu adoro esta saga e choro só de lembrar que o segundo filme foi cancelado. Saiu a notícia de que ia sair série, mas nunca mais soube nada.
Mas pronto, leiam e espero que gostem.
Boas leituras :)

Quotes/Melhores momentos:
  • «Vejo que já estás a aprender a melhor lição que a Cidade Silenciosa te pode ensinar. Manteres-te calado.» - Página 79
  • «Por vezes não temos de procurar o perigo. É o perigo que nos encontra.» - Página 99
  • «Tudo muda na minha vida e o mundo continua o mesmo.» - Página 121
  • «Lembro-me de tu dizeres que começamos a crescer quando, ao olharmos para trás, desejamos puder mudar determinadas coisas. Julgo por conseguinte que cresci. Só que eu... Desejaria que estivesses estado lá quando isso aconteceu.» - Página 180
  • «Quando se ama alguém, não há escolha possível. O amor não nos deixa escolher.» - Página 182
  • «O amor torna as pessoas mentirosas.» - Página 208
  • «O destino nunca é justo. Estás a ser arrastado por uma corrente muito mais forte que tu. Se lutares contra ela, não só te afogarás como levarás contigo quem tente salvar-te. Deixa-te transportar por ela e sobreviverás.» - Página 222
  • «Sabes qual é a pior coisa que posso imaginar? Não confiar em quem amo.» - Página 239
  • «Ninguém pode enfrentar o demónio do medo. Entra-nos na cabeça e destrói a nossa mente.» - Página 281
  • «Por vezes, desapareces tão completamente no interior da tua cabeça que desejaria seguir-te.» - Página 286
  • «Tu cresceste num paraíso falso rodeado por frágeis paredes de vidro. A tua mãe concebeu o mundo em que desejava viver e criou-te nele sem nunca te dizer que se tratava de uma ilusão. E, durante todo esse tempo, os demónios, sedentos de sangue, preparam-se para estilhaçar essa parede de vidro, libertar-te dessa mentira e espalhar o terror.» - Página 321
  • «Desenhar algo é captá-lo para sempre. Quando se gosta realmente de uma coisa, não se pode mantê-la como é para sempre. Tem de se deixá-la ter a liberdade de mudar.» - Página 349
  • «Se não podemos dizer a verdade às pessoas de quem mais gostamos, acabamos por não ser capazes de dizer a nós mesmos.» - Página 352 

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