Há cerca de dez anos atrás, eu vi, pela primeira vez, o filme Mamma Mia. Rapidamente, e apesar de inicialmente as minhas expetativas serem baixas (musicais nunca foram muito um género de filmes que eu gostasse), fiquei completamente apaixonada pelo filme - as paisagens, as cores, os atores incríveis e, sobretudo, a história e músicas divertidas cativaram-me como nunca outro filme o tinha feito. Desde aí, eu e a minha melhor amiga (outra amante do filme) criámos a tradição de assistirmos o filme juntas para celebrar basicamente tudo. Então, ao longo de dez anos, vimos o filme muitas vezes, sempre sem esperança de ser realizado um segundo.
Qual a nossa surpresa quando, um dia e sem estarmos de todo à espera, descobrimos que vai ser feita uma sequela. Por coincidência (ou destino, quem sabe), a data de lançamento coincidiu com a altura do meu aniversário e, para não fugir à tradição, lá fomos nós ver o Mamma Mia, mas desta vez a sequela.
Ver a continuação de um filme que gostamos é sempre complicado: o segundo tende a ser mais fraco mesmo quando o cast de personagens se mantém e quando fazem o primeiro filme já a contar fazer um segundo, o que não foi o caso para este filme. Então, e apesar de, por um lado, termos as esperanças altas, por outro, estávamos cheias de medo. E se a continuação de um filme tão bom fosse horrível?
Mas qual não foi a surpresa mal o filme começou - não foram precisos nem 5 minutos para ficarmos cativadas. Iniciamos logo com uma música importante para o primeiro filme (ah, a nostalgia) e, de seguida, somos apresentadas à Donna mais nova, na sua formatura, e é aqui que se inicia a primeira música verdadeiramente dita, a When I Kissed The Teacher, que ficou das minhas favoritas. A partir daí, vamos constantemente alternando entre dois cenários: por um lado, temos a Sophie a preparar a reabertura do hotel da mãe e a sua relação com as personagens do primeiro filme; por outro, temos a Donna no passado a decidir o que quer da vida e a viver os seus três grandes amores.
A forma como a edição do filme foi realizada, e a passagem entre cenas, ficaram extremamente bem feitas: passávamos do presente para o passado e do passado para o presente sem qualquer corte brusco. Os editores estão, sem dúvida, de parabéns.
Agora os que são, para mim, os grandes três pontos positivos deste filme: cast, história e músicas.
Relativamente ao cast, já sabemos que eu amo as personagens clássicas (as do primeiro filme) e temos, mais uma vez e como seria de esperar, uma representação incrível de todos eles, com destaque para duas novas personagens que se juntam às personagens clássicas no presente, e que, apesar de terem um papel mais pequeno, o fizeram bastante bem: a fantástica Cher e o ator Andy Garcia. Quanto ao cast que atua como as personagens mais novas, eu também fiquei completamente apaixonada por todos eles. Quem me conhece sabe que, já tem alguns anos, que a Lily James é, juntamente com a Meryl Streep, a minha atriz favorita, e, como eu esperava, nenhuma das duas desiludiu. Um forte destaque deve ir para as atrizes que fizeram de Tanya e Rosie mais novas, a Jessica Keenan Wynn e a Alexa Davies, respetivamente, e para os atores que representaram também a versão mais nova dos três pais, Hugh Skinner (Harry), Josh Dylan (Bill) e Jeremy Irvine (Sam), que foram cinco personagens que conquistaram.
Já quanto à história em si não tem muito que se lhe diga além de que foi absolutamente incrível. Enquanto que, no primeiro filme, temos todo um cenário mais denso e profundo, neste segundo temos uma vibe bem mais divertida, marcada por uma história mais leve mas, ao mesmo tempo, com alguns momentos importantes e marcantes (posso dizer-vos que chorei que nem um bebé no final do filme).
Por último, e relativamente às músicas, eu fiquei apaixonada. Neste segundo filme temos músicas que apareceram no primeiro filme, como os clássicos Dancing Queen e Mamma Mia, outros grandes sucessos dos Abba, como Fernando e Waterloo e músicas que, apesar de eu desconhecer até ver o filme, fiquei completamente fã. Sendo as minhas músicas favoritas deste filme, a When I Kissed the Teacher, como já referi, que além de ser uma ótima música, tinha uma coreografia e cenário incrível, a Angel Eyes, uma música que eu não conhecia e que, protagonizada pela Sophie, Tanya e Rosie foi muito engraçada, e as músicas I've Been Waiting for You e My Love, My Life, duas músicas que me fizeram (e ainda fazem) chorar muito.
Verdadeiramente, não tenho muito mais a dizer. Termino apenas por dizer que, como já devem ter percebido, Mamma Mia: Here We Go Again é um filme incrível, uma ótima sequela, e eu recomendo completamente.
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