O Nome das Coisas
Nome do Autor: Sophia de Mello Breyner Andresen
Editora: Caminho
Número de páginas: 90 páginas
Sinopse: «O Nome das Coisas, décimo livro de poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen, teve duas publicações autónomas (1.ª ed., Lisboa, Moraes Editores, 1977; 2. ª ed., com variantes, Lisboa, Edições Salamandra, 1986). Foi incluído, com novas variantes, em Obra Poética III, Lisboa, Editorial Caminho, 1991. A presente edição definitiva respeita as emendas da autora a esta última versão. A revisão de texto obedece às normas ortográficas vigentes, excepto nos casos em que a autora deliberadamente delas se afasta, e que têm um exemplo significativo na palavra «dansarina». [...]»
Para quem não sabe, desde o meu ensino primário, onde esta autora me foi pela primeira vez apresentada, que eu tenho um grande carinho e respeito quer pela autora, quer pelas suas obras.
Assim, quando soube que existia um livro de poesia escrito por ela e publicado logo a seguir ao 25 de Abril com temas fortes como a guerra colonial e a queda do regime, tive de o ler. Mas, infelizmente, o livro não me cativou tanto como eu estava à espera.
Talvez tenha iniciado o livro com demasiada expetativa: a época supostamente retratada nos poemas é extremamente interessante e é um livro escrito pela autora que, na minha infância, mais li e mais gostei. No entanto, a qualidade dos poemas não me convenceu. Além de a grande maioria ter rima solta, não retratou os acontecimentos históricos como eu esperava: apesar de existirem sim alguns poemas com temas mais pesados, a grande maioria pareceram-me apenas palavras bonitas e soltas juntas para criar um poema bonito de se ler mas sem conteúdo.
Obviamente que por ser um livro de poemas, ainda por cima um com um número de páginas inferior a 100, não há muito mais que possa dizer. Termino apenas por mencionar que, apesar de não ter sido um livro que eu adorei, é interessante sim e, como é muito rápido de se ler, eu recomendo que tentem ler e compreender esta obra. Mais não seja, mostrar apoio para com uma obra publicada numa altura tão complicada e marcada pela opressão e que retrata temas tão proibidos e apagados na época. Assim sendo, e apesar de não ser o melhor livro da autora, é um livro que eu recomendo.
Boas leituras.
(3 em 5 estrelas)
Poesia não é nada o meu estilo, mas Sophia de Mello Breyner Andresen tem um lugar especial no meu coração, lembra-me infância (e ser obrigada a ler quando ainda achava que ler era horrível), por isso, nisso concordo 100% contigo!
ResponderEliminarÉ uma autora adorada, mas este não é o seu melhor trabalho...
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