sábado, 16 de julho de 2016

Onze Minutos - Opinião

Onze Minutos

Sinopse: «"Era uma vez uma prostituta chamada Maria..."

É assim como um conto de fadas para adultos, que começa este novo romance de Paulo Coelho. 
É uma abordagem franca e uma profunda sensibilidade que o autor de O Alquimista conta esta história sobre os mistérios do amor e o poder da sexualidade. 
Maria, uma mulher oriunda de uma pequena cidade do Brasil, descobre rapidamente o poder que a sua beleza exerce sobre os homens. Desiludida com o amor romântico e desencantada com a paixão, é levada a trabalhar numa boîte na Suiça, onde aprende a viver do sexo e a utiliza-lo para satisfazer os outros. Mas à medida que se vai aperfeiçoando e criando o distanciamento necessário entre si e o seu corpo, sente cada vez mais que está a deixar morrer uma parte importante de si. 
A história de Maria é a história de uma mulher que ousa transgredir e desafiar a estrutura de uma vida banal para descobrir o poder redentor da paixão. O erotismo e a sensibilidade de Onze Minutos constituem uma reflexão profunda sobre a história e a natureza da sexualidade e o papel que desempenha na busca do sagrado.»

Nome do livro: Onze Minutos
Nome original do livro: Onze Minutos
Nome no Brasil: Onze Minutos
Nome do Autor: Paulo Coelho
Editora: Pergaminho
Número de páginas: 275 páginas
Resenha: Depois de muito me ter sido recomendado este livro como sendo o melhor do Paulo Coelho, eu finalmente decidi lê-lo e foi um livro que, apesar de a história em si não me puxar muito, me surpreendeu em diversos aspetos. 
Onze Minutos acompanha a história de uma prostituta, a Maria, desde o momento em que ela se envolve na prostituição, tudo o que ela aprende e da falta de capacidade dela de ter prazer através das relações sexuais. 
Primeiro de tudo, eu realmente gostei da premissa do livro em si por ser, desde logo, chocante. 
O que eu menos gostei do livro foi mesmo a personagem principal que acaba por se tornar demasiado gananciosa e, ao mesmo tempo, deprimida. 
Ao longo do livro, a Maria demonstra sempre uma ideia distorcida do que é amor e do que é amar e ser amada. 
O maior problema que eu senti ao ler o livro foi mesmo a falta de ligação entre o leitor e a personagem principal. Sendo ela uma personagem com uma ideia distorcida de tudo e com um enorme pessimismo face ao mundo, torna-se realmente difícil o leitor se identificar e criar uma ligação com a personagem.  
O desenrolar da história dá-se ainda de forma bem estranha, o que até acaba por ser bom porque torna o livro bem interessante. 
Só mais para o fim, e apesar de até aí eu já estar a gostar, é que o livro realmente ficou bem interessante, pelo simples facto de que  nós vemos a relação dela com outras pessoas (incluindo a de amizade com uma bibliotecária), o que é bem interessante de se ver. 
Eu gostei imenso do final, apesar de achar que foi completamente esperado. 
Em geral, e apesar de não o ter adorado, é um livro que recomendo bastante. 
Boas leituras. 
(3 em 5 estrelas)

Quotes/Melhores Momentos:

  • «Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém.
    Essa é a verdadeira experiência da liberdade: ter a coisa mais importante do mundo, sem possuí-la.»

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