sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Words in Deep Blue - Opinião (Book Review)

Words in Deep Blue

Nome do livro: Words in Deep Blue
Nome do Autor: Cath Crowley
Editora: Alfred A. Knopf Books for Young Readers
Número de páginas: 218 páginas
Sinopse: «This is a love story.It's the story of Howling Books, where readers write letters to strangers, to lovers, to poets.
It's the story of Henry Jones and Rachel Sweetie. They were best friends once, before Rachel moved to the sea.
Now, she's back, working at the bookstore, grieving for her brother Cal and looking for the future in the books people love, and the words they leave behind.»

Como grande fã do género Young Adult/Contemporâneo, quando ouvi falar deste livro, sabia que o tinha de ler. Assim que li a sinopse, fiquei presa e, apesar de não o ter amado na totalidade, foi uma boa leitura. 
Em Words in Deep Blue, acompanhamos dois grandes amigos de infância, o Henry e a Rachel, sendo o cenário de fundo uma livraria, a Howling Books, conhecida na região pela sua secção onde as pessoas podem escrever nos livros e/ou deixar bilhetes para outras pessoas. A amizade das duas personagens principais é posta em causa quando a Rachel se vê obrigada a mudar-se, juntamente com o seu irmão, para longe e, ao fim de pouco tempo, deixa de responder às cartas de Henry, sem nunca lhe explicar o motivo. Quando Rachel volta para a cidade onde vivia, com a sombra da morte acidental do seu irmão na memória, com a livraria que sempre amou a ser vendida e com a amizade mais forte que ela tinha conhecido completamente destruída, é necessário reaprender a encaixar-se. Apesar desta ser a ação principal, acabamos também por acompanhar a vida das outras pessoas cuja vida está ligada à livraria. 
Antes de mais nada, tenho de referir que fiquei muito chateada logo de início quando a Rachel está a planear regressar para onde vivia e decide deixar o cão para trás, aos cuidados da mãe. Foi um pormenor que eu odiei e, como tal, tinha de mencionar.
Quanto às personagens, vou só referir que, quase todas, me conseguiram irritar em algum momento, mas, de uma maneira geral, o Henry ganha. 
Já quanto à história em si, a minha relação com esta foi extremamente complicada. Houveram momentos em que eu quis rir, momentos em que quis chorar e senti-me sinceramente destroçada durante uma boa parte do livro. Ao mesmo tempo, houveram momentos em que as personagens me irritaram. Tudo isto levou a que eu tivesse uma relação extremamente complexa com o livro e marcada por sensações de extremos, sinto que gostei imenso e, ao mesmo tempo, não gostei. No final, optei pelas 4 estrelas por ser o rating que melhor coincide com as 'oscilações' que senti durante a leitura. 
Assim sendo, e apesar da minha indecisão quanto à opinião final, é um livro que recomendo - a ideia principal em si é interessante e bastante bem explorada e é um livro complexo, capaz de fazer o leitor sentir emoções fortes, estejam só preparados para estas sensações opostas. 
Boas leituras. 
(4 em 5 estrelas)

  • «Sometimes science isn't enough. Sometimes you need the poets.» - Página 191
  • «-I wonder if the future sends us hints to get us readu, so that the grief doesn't kill us when it comes
    • I believe in a lot of things that you don't - you know I'm superstitious. But I don’t believe that the future gives us signs. I think that we look back and read the past with the present in our eyes.» - Página 200

2 comentários:

  1. Apaixonei-me pela capa a primeira vez que a vi mas... não sei. A sinopse não me puxou. Convenceu-me mais as quotes que mostraste!

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    1. Não é um livro completamente diferente e maravilhoso, mas é uma boa leitura e lê-se rápido, tem é uma sensação muito pesada. Quando tiveres nos teus momentos de dúvidas sobre o que ler, tenta este!

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