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A Mulher de Trinta Anos
Nome do Autor: Honoré de Balzac
Editora: Revista Visão
Número de páginas: 230 páginas
Sinopse: Júlia é uma jovem encantadora e romântica que, contra a vontade do pai e uma série de maus presságios, teima em casar com o belo Vítor d’Aiglemont. Uma vez casada, rapidamente descobre que o homem a quem se uniu para toda a vida é afinal um ser medíocre, que mal sabe distinguir a mulher do cavalo.
Impossibilitada de viver o verdadeiro amor — que lhe devota
Artur — devido à sua má escolha e à servidão perpétua que ela acarreta, Julie vai amadurecendo e revendo a sua forma de encarar o amor e o papel da mulher na sociedade e no casamento.
Bela e riquíssima reflexão sobre a condição e o amadurecimento
femininos, A Mulher de Trinta Anos é um dos mais famosos livros de Balzac e aquele que cunhou o termo que é desde então sinónimo da beleza da mulher madura: balzaquiano.
Como já tem sido costume nos últimos meses, tenho andado a ler os clássicos da literatura lançados pela Visão e, desta vez, foi o A Mulher de Trinta Anos do tão aclamado Honoré de Balzac.
Impossibilitada de viver o verdadeiro amor — que lhe devota
Artur — devido à sua má escolha e à servidão perpétua que ela acarreta, Julie vai amadurecendo e revendo a sua forma de encarar o amor e o papel da mulher na sociedade e no casamento.
Bela e riquíssima reflexão sobre a condição e o amadurecimento
femininos, A Mulher de Trinta Anos é um dos mais famosos livros de Balzac e aquele que cunhou o termo que é desde então sinónimo da beleza da mulher madura: balzaquiano.
Como já tem sido costume nos últimos meses, tenho andado a ler os clássicos da literatura lançados pela Visão e, desta vez, foi o A Mulher de Trinta Anos do tão aclamado Honoré de Balzac.
Neste clássico, nós acompanhamos Júlia, uma jovem que, no início da obra, se vê apaixonada por um homem, Vítor d'Aiglemont, que o seu pai não aprova. Passadas poucas páginas, quando a personagem principal está já casada, esta rapidamente percebe que os receios do pai estavam corretos. É nesta situação que Júlia conhece Artur, aquele por quem ela tem sentimentos verdadeiros e com quem, por estar casada com Vítor, está impossibilitada de começar uma relação, acabando por amadurecer devido à situação que vive.
Devo começar por referir que, tendo em conta que é um autor tão famoso e elogiado, eu esperava um livro melhor. No entanto, e de uma maneira geral, o livro tem alguns pontos bastantes positivos.
O início foi o que mais me conquistou - apesar de ser um clássico típico, sem nada completamente surpreendente ou novo, é um início que se lê bastante bem e que se gosta. No entanto, rapidamente a história se torna complicada e triste de uma maneira exagerada. A partir do final do primeiro capítulo, a história em si torna-se mais lenta, mantendo-se interessante.
Enquanto seguimos a Júlia, a ação em si é boa, vemos verdadeiramente uma mulher a tentar encaixar na sociedade, ao mesmo tempo que sofre as consequências dos seus erros e cresce. O meu principal problema dá-se quando, sem eu saber bem como ou porquê, começamos a ter outras personagens a narrar e que em nada se relacionam com até então personagem principal, o que me deixou bastante confusa e sem saber bem o que estava a acontecer. Confusão essa que se mantém até à última página. Ou seja, a primeira metade do livro foi bastante boa, mas a segunda foi um pouco desapontante.
Relativamente às personagens em si, gostei principalmente do pai da Júlia e dos conselhos que este dava, de resto, nenhuma delas se tornou verdadeiramente memorável. No entanto, e apesar de todos estes problemas, é um livro interessante sobre o amadurecimento, e lê-se de uma maneira bastante rápida.
Então eu recomendo A Mulher de Trinta Anos de Honoré de Balzac.
Devo começar por referir que, tendo em conta que é um autor tão famoso e elogiado, eu esperava um livro melhor. No entanto, e de uma maneira geral, o livro tem alguns pontos bastantes positivos.
O início foi o que mais me conquistou - apesar de ser um clássico típico, sem nada completamente surpreendente ou novo, é um início que se lê bastante bem e que se gosta. No entanto, rapidamente a história se torna complicada e triste de uma maneira exagerada. A partir do final do primeiro capítulo, a história em si torna-se mais lenta, mantendo-se interessante.
Enquanto seguimos a Júlia, a ação em si é boa, vemos verdadeiramente uma mulher a tentar encaixar na sociedade, ao mesmo tempo que sofre as consequências dos seus erros e cresce. O meu principal problema dá-se quando, sem eu saber bem como ou porquê, começamos a ter outras personagens a narrar e que em nada se relacionam com até então personagem principal, o que me deixou bastante confusa e sem saber bem o que estava a acontecer. Confusão essa que se mantém até à última página. Ou seja, a primeira metade do livro foi bastante boa, mas a segunda foi um pouco desapontante.
Relativamente às personagens em si, gostei principalmente do pai da Júlia e dos conselhos que este dava, de resto, nenhuma delas se tornou verdadeiramente memorável. No entanto, e apesar de todos estes problemas, é um livro interessante sobre o amadurecimento, e lê-se de uma maneira bastante rápida.
Então eu recomendo A Mulher de Trinta Anos de Honoré de Balzac.
(3.5 em 5 estrelas)
Olá
ResponderEliminarAté agora ainda só li 3 livros desta coleção e infelizmente desiludiram-me os três, uns mais do que outros. Acho que este também não me vai encher as medidas, mas a ver vamos.
Beijinhos e boas leituras
Olá!
EliminarQue livros já leste desta coleção? Eu já li uns 6 ou 7 e até agora, apesar de nenhum ser verdadeiramente mau, a maioria também não passou de mediano. Por outro lado, O Grande Gatsby (que já tinha lido antes) e A Quinta dos Animais foram dois que gostei bastante!
Boas leituras também para ti e obrigada pelo comentário.
Beijinhos.