A Verdadeira História do Capitão Gancho
Sinopse: "No dia 28 de abril de 1829, nasce uma criança que poderá vir a mudar o futuro da Inglaterra: é o filho ilegítimo do rei Jorge IV. Por este motivo, é afastado da corte e exilado para as Índias Orientais, levando consigo apenas um relógio antigo, a sua única ligação com o passado. Mas, aos treze anos, James Fry - é esse o seu nome - volta a embarcar num navio e inicia a sua carreira de pirata, que irá fazer dele o homem mais procurado do Império. A história conhece-o por "o jovem lorde", "o descalço", o "príncipe dos mares", mas poucos sabem que ele é o Capitão Gancho."
Nome do Livro: A Verdadeira História do Capitão Gancho
Nome do Autor: P.D. Baccalario
Editora: Civilização Editora
Número de Páginas:
Resenha: Este livro foi escrito de forma a pessoas novas o conseguirem ler sem problemas. Assim sendo, torna-se uma leitura fácil. E eu surpreendi-me pois eu gostei deste livro. É um bom livro com uma boa história. A personagem do Capitão Gancho é bem explorada de modo a não perder aquela essência que ele tem no livro do Peter Pan. Ou seja, vemos, por exemplo o pirata com o gancho em vês da mão. Mas ao mesmo tempo vemos como era a vida dele com os outros piratas, como ele chegou onde chegou. Como era a vida dele antes disso, como ele seguiu o próprio sonho.
Não tem muito mais que eu possa dizer deste livro. Acho que o público alvo dele passa por vários tipos, atingindo em especial os fãs de Peter Pan e de livros históricos.
Este é o segundo livro que eu leio deste autor e devo dizer que ele escreve de uma forma que torna a leitura muito agradável. O final é a melhor parte sem dúvida, e não me refiro à parte em que acaba a história sobre esta personagem, mas sim o suposto encontro com o escritor do Peter Pan, não posso dizer mais ou seria spoiler.
É um livro fácil de ler e que recomendo sem dúvida.
Quotes/Melhores Momentos:
- «Ouviu o murmúrio distante do mundo que rodava, rodava e continuava a rodar.
- Sentia-se um zero.
- Um inútil.
- Um nada absoluto.» - Página 64
- «As pessoas veem o que querem ver.
- E cada um de nós tem à sua disposição um mundo invisível, com o qual pode fazer o que melhor entender.» - Página 72
- «Ele percebeu que com as palavras, era preciso tão pouco para criar como para destruir.» - Página 78
- «Ele pensava que tinha morrido.
- E que a morte era um estado líquido e silencioso.» - Página 120
- «À morte chegasse vivo.» - Página 169
- «Cada viagem era um novo desafio, num combate constante entre ele e o mar.
- Era como se detestasse a ideia de ter sobrevivido àquele primeiro confronto. O jovem sonhador que amava o mar agora desafiava-o.» - Página 238
- «James tinha aprendido que, às vezes, a imaginação era a forma que o invisível escolhia para falar com ele. E que os piores fantasmas eram os que tinham sido esquecidos.» - Página 240
- «A vida era uma sucessão de momentos errados. Um atrás do outro.» - Página 247
- «A sua vida estava toda ali. Dia após dia, à espera que alguém reparasse nela.» - Página 298
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